A presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), também superintendente do Grupo Folha, Judith Brito, declarou que o Brasil não precisa de uma nova legislação sobre as atividades das empresas de comunicação e sobre o trabalho jornalístico.
Ela externou sua opinião no seminário promovido pela ANJ e pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul com o objetivo de discutir as relações entre liberdade de imprensa e Poder Judiciário. Um tema fundamental, aliás.
Judith tenta justificar sua posição e a do seu e demais jornalões com o argumento de que os temas abordados pela velha Lei de Imprensa serão "gradualmente" abordados pela Justiça que criará jurisprudência sem que haja necessidade de o país criar novas normas. Ela se refere-se à velha Lei de Imprensa, aquela sancionada pela Junta Militar que governava o Brasil em 1969, extinta em 2009 porque absolutamente defasada.
Mas, como ficamos diante da violência com que foi tratado o ministro Orlando Silva nesta semana, quando "cairam" com ele várias vezes? E diante da placidez com que a mídia encarou e noticia a venda das emendas parlamentares na Assembléia Legislativa por deputados aliados ao governo Geraldo Alckmin?
Frente ao verdadeiro dois pesos duas medidas da imprensa brasileira, é mais do que óbvio que precisamos, sim, de uma lei de imprensa. Uma lei para regulamentar a Constituição e garantir direitos mínimos, como os de resposta e de preservação de imagem à semelhança do que ocorre em todos os países democráticos do mundo
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