Operação se baseia em denúncia de cobrança de propina para que empresa de microônibus pudesse operar. Presidente do DEM local nega envolvimento
Gabriel Castro
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta sexta-feira, uma operação para prender dois ex-integrantes do governo de José Roberto Arruda: Júlio Urnal, que ocupava o cargo de secretário-adjunto de Transportes, e José Geraldo Mello, então assessor do ex-governador. Ambos são acusados de cobrar propina para autorizar uma cooperativa de microônibus a circular no Distrito Federal. A dupla está foragida. Três pessoas ligadas à empresa já foram presas. Também foram apreendidos computadores e documentos que comprovariam a ilegalidade.
De acordo com a Polícia Civil, fucionários da Coopatag foram impelidos a pagar 600.000 reais para que a empresa pudesse operar em linhas de transporte alternativo. A cooperativa havia vencido uma licitação para atuar no trecho, mas teria sido obrigada a fazer o pagamento para obter a autorização. No fim, o valor foi elevado para 800.000 reais. O pagamento de propina teria sido feito no início de 2009. Os investigadores dizem que funcionários da Coopatag acusam o então secretário de Transportes, Alberto Fraga, de participação no esquema. Fraga, atual presidente do DEM no Distrito Federal, nega envolvimento nas irregularidades e diz ser vítima de perseguição do governo do petista Agnelo Queiroz, ao qual à Polícia Civil é subordinada. http://www.abril.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário