Difícil calcular a profundidade e os interesses financeiros ocultos neste iceberg da Copa do Mundo do qual só vemos a ponta. É coisa de bilhões (se não tri) de dólares.
João Havelange e seu genro-herdeiro Ricardo Teixeira, colocam os interesses da “famíglia Fifa” ACIMA dos interesses do Brasil. Querem vender bebida alcoólica dentro dos estádios – o que é proibido por lei. Não aceitam a meia-entrada para estudantes idosos – o que é lei. Exigem que as autoridades brasileiras endureçam com os “falsificadores” de bandeiras, chapéu, chaveiro, adesivo, camiseta, boné etc, que contenham símbolos da Copa (tarefa tão impossível quanto acabar com os CDs piratas vendidos em qualquer esquina da país). Confesso que eu não sabia que TUDO que se relaciona à Copa paga royalties à Fifa pelo uso da marca (?!) “Copa do Mundo de Futebol” ou “Fifa WorldCup”.
Dilma disse não à ingerência em nossa soberania por parte da entidade dona do futebol mundial (que tem como sócia a Globo – dona do futebol brasileiro). Também mudou as regras das licitações do chamado PAC da Copa - o que acaba com a festa das empreiteiras – acostumadas a sobrefaturar e formar lobby. Precisa dizer que a presidenta somou mais um punhado de inimigos ferrenhos aos tradicionais que o PT coleciona desde sua fundação?
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