Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato
Como definir a imensa variedade de pessoas envolvidas no que se convenciona chamar por “blogosfera”? Qual a sua presença no cenário político brasileiro e mundial?
Qual o seu nível de enfrentamento contra a informação divulgada pela mídia corporativa? E, mais ainda, qual o real peso das chamadas novas mídias, ou mídias sociais, nos protestos que ganham o mundo e até o momento pedem por mais democracia?
Qual o seu nível de enfrentamento contra a informação divulgada pela mídia corporativa? E, mais ainda, qual o real peso das chamadas novas mídias, ou mídias sociais, nos protestos que ganham o mundo e até o momento pedem por mais democracia?
Por certo, o I Encontro Mundial de Blogueiros Progressistas trouxe algumas chaves para enfrentar as questões relacionadas a essas transformações nas sociedades. Blogs, vídeos no youtube, convocatórias para marchas e atos via twitter e facebook tiveram expressão nas revoltas árabes, no movimento dos indignados da Espanha, em Wall Street, no Chile.
No caso brasileiro, de acordo com Altamiro Borges, do Centro de Estudos Barão de Itararé, a conformação de uma blogosfera teve uma particularidade, pois obteve uma certa organicidade, respeitando a diversidade. Para chegar a este encontro, ele afirma, aconteceram dois encontros no Brasil, além de 14 encontros estaduais e 2 regionais – muitos deles reunindo um público de mais de 300 pessoas. Realizado em Foz do Iguaçu, no Parque Tecnológico Itaipu (ITI), nos dias 27, 28 e 29 de outubro, a etapa mundial reuniu 468 ativistas digitais, entre militantes, jornalistas, acadêmicos de 23 países e 17 estados brasileiros.
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