Um dos editoriais de hoje e várias reportagens recentes do jornal O Estado de São Paulo escondem ou deturpam o que eu digo. Minhas críticas não são às manifestações contra a corrupção, mas ao fato de o Estadão e a mídia em geral as estimularem e as apresentarem como campanhas contra o governo. Isso já foi feito no passado quando apoiaram a UDN e o janismo – a eleição do ex-presidente Janio Quadros - o golpe de 1964 e a eleição de Fernando Collor de Mello, apresentado como "Caçador de Marajás". Tudo sob o pretexto de combater a imoralidade pública. O que eu disse em São Bernardo do Campo, e que está gravado em fita, comprova que as interpretações do meu discurso pelo Estadão primam pela fantasia. Considero a Reforma Política um dos instrumentos mais eficazes na luta contra a corrupção. Minhas observações sobre as manifestações, são no sentido de que esses movimentos passam ao largo desta questão, que é central. Sem a Reforma Política não haverá fim da corrupção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário