domingo, 13 de novembro de 2011

A perigosa onda de denuncismo

Causa espanto o momento pelo qual passa o país, assolado por uma onda sem fim de denuncismo, onde o objetivo de parte da mídia é derrubar ministros para desestabilizar o governo ou então preparar terreno para derrotar as forças progressistas em 2014.
O governo Dilma Rousseff tem se tornado refém da mídia, que não esconde sua satisfação a cada ministro que deixa o cargo acusado - com provas ou não - de praticar ou compactuar com corrupção.
É notório que no atual sistema político brasileiro, onde o governo precisa formar uma ampla base de apoio para não se tornar inerte, o loteamento de cargos e ministérios traz problemas. Muitos nomes são indicados pelos partidos aliados e nem todos são confiáveis. Cabe aos órgão responsáveis apurar e punir irregularidades.
Fazem bem o PDT e as centrais sindicais em defender com unhas e dentes o ministro.

Porém, o que se vê é uma competição descarada para derrubar todos os membros do primeiro escalão. Jornais chegaram ao absurdo de promover enquetes entre seus leitores, que podem votar em qual será o próximo ministro a cair.
Fazem bem o PDT e as centrais sindicais em defender com unhas e dentes o ministro do Trabalho Carlos Lupi, atual vítima das supostas crises fabricadas semanalmente.
“Não podemos nos calar diante desses ataques, que estão eivados de interesses políticos inconfessáveis e estão surgindo no momento em que demandas e os direitos dos trabalhadores estão avançando no Brasil”, ressalta nota de apoio das centrais ao ministro Lupi.
A presidente Dilma Rousseff precisa ficar atenta, já que jogar sempre para a torcida pode ser perigoso. Parece que no caso de Lupi, Dilma já colocou ponto final. “Que crise no Ministério do Trabalho?”, disse quinta-feira, quando abordada por repórteres.Visão Oeste

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