O Ministério Público Paulista abriu inquérito para apurar irregularidades na contratação da Fence Consultoria pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).A investigação foi solicitada pelo deputado estadual Simão Pedro (PT) . A Fence Consultoria Empresarial, pertence ao coronel reformado do Exército Ênio Gomes Fontenelle, atuou no Ministério da Saúde, nos grampos do TSE, e estava trabalhando para o PSDB em SP, contratada pela Prodesp na gestão do ex-governador José Serra (PSDB), sem licitação, continuou no governo de Geraldo Alckmin.
Uma matéria publicada hoje no jornal da Tarde, informa deputado Simão Pedro quer saber “por que Serra contratou essa empresa para prestar serviços que a Secretaria de Segurança poderia desenvolver”, e mais, se contratação visava “custear com dinheiro público e dar legalidade ao serviço de arapongagem contra inimigos políticos do ex-governador”
Fabrica de dossiê
A fabrica de dossiê do PSDB contra os adversários políticos começou quando a Fence que quebrou o sigilo de Roseana Sarney, a pedido de José Serra, quando o tucano comandava o Ministério da Saúde, no governo FHC . A empresa de arapongagem sempre trabalhou e tem contrato milionario com o PSDB de São Paulo, conforme mostra uma matéria de o jornal da Tarde de setembro .
Em 2006, baseado em um relatório da Fence que afirmava ter encontrado grampo no TSE, o ministro Marco Aurélio Mello acusou o PT de grampear telefones do TSE.Na época, Lula concorria a presidência com Geraldo Alckmin (PSDB).
A Polícia Federal investigou, e concluiu que não houve grampo ilegal em linhas telefônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nem do STF (Supremo Tribunal Federal). A conclusão se baseou em um laudo elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC).
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