quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Henrique fez lobby no STF pela posse de Jader Barbalho

POR DINARTE ASSUNÇÃO DO MINUTO. DEPUTADOS E MAIS TRÊS SENADORES PRESSIONARAM PRESIDENTE DO SUPREMO PARA JULGAMENTO DO POLÍTICO PARAENSE, SUSPEITO DE SER PIVÔ DE DESVIOS PÚBLICOS.
O julgamento relâmpago que garantiu a posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado foi resultado de pressão da cúpula do PMDB ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso.

Pelo menos três edições de impressos desta quinta-feira (Valor Econômico, O Globo e o Estado de São Paulo) contam que Henrique Eduardo Alves e os senadores Renan Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR) foram ao STF, na terça-feira, fazer lobby em favor de Jader.
No dia seguinte, o STF poderia criar uma situação esdrúxula: em vez de garantir a posse de Jader Barbalho, o primeiro nas eleições do ano passado, o Supremo poderia dar a vaga ao terceiro colocado nas eleições, o petista Paulo Rocha (PA). Ambos barrados pela Lei da Ficha Limpa e pela mesma razão: renunciaram aos seus mandatos para evitar processos de cassação.
O presidente do STF teria sugerido, então, que Jader Barbalho ingressasse com pedido de voto de Minerva para que o julgamento do caso fosse concluído. Exatamente isso foi feito.
“Se a Lei da Ficha Limpa foi considerada inexistente, ela não poderia valer só para o Jader”, argumentou a O Globo Henrique Alves.
Recentemente, o PMDB fez gestos públicos em prol do Judiciário. Henrique Eduardo Alves defendeu o reajuste do Judiciário, mesmo com a posição contrária do Planalto, e ajudou a aprovar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara R$ 2 bilhões em emendas para garantir este reajuste.
Jader Barbalho renunciou ao mandato para evitar cassação quando ele foi apontado, no ano, passado como principal suspeito de desviar recursos do Banpará e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia.
A renúncia se deu em razão da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que, curiosamente, poderia ter tido o julgamento sobre sua constitucionalidade encerrado se Cezar Peluso não tive recusado a prerrogativa do voto de Minerva

2 comentários:

Pedro da Paz disse...

Foi realmente UM PRESENTE DE GREGO o voto de minerva concedido pelo Presidente do STF, CEZAR PELUSO, justo da proximidade do Natal. Puxa Vida ! Caramba ! Que Droga !

Pedro da Paz disse...

Foi realmente UM PRESENTE DE GREGO o voto de minerva concedido pelo Presidente do STF, CEZAR PELUSO, justo da proximidade do Natal. Puxa Vida ! Caramba ! Que Droga !