O Brasil tem como tradição neste período do ano, o ressurgimento das previsões para o ano que se aproxima. A conjunção de tal conceito exercita a leitura da mídia em decifrar palavras, frases e/ou discursos de políticos que ocupam cargos. A aliança PT/PSB mantida até aqui tem sido o ponto de convergência nas discussões entre analistas, sociedade e o povo devido ao processo que finda a prefeita Luizianne Lins como gestora de Fortaleza, desde 2005.
A aliança entre e PT e PSB estabelecida em 2004 na capital e fortalecida em 2006 quando Luizianne Lins apoiou a candidatura de Cid ao governo estadual ganham novos desafios. Agora um novo capítulo da história poderá ser escrito? Estão de volta as previsões e os palpites. Apostas indicam pela cisão da aliança e, claro que, outras apontam para a manutenção. A própria Luizianne inseriu recentemente ao abordar o assunto outras pistas. 'Estamos lutando para que a aliança seja preservada. Essa aliança inicia em 2006 com a eleição de Cid e, com o PSB desde 2004. Vou lutar para que essa aliança se mantenha', relembrou.
A discordância da prefeita Luizianne Lins com o aliado governador Cid Gomes fica caracterizada quando o assunto ganha o terreno de uma intervenção externa. A possibilidade foi defendida por Cid em entrevista, sugerindo que Lula ou Dilma Rousseff mediassem a sucessão em Fortaleza. 'Eles (Dilma e Lula) têm muita coisa para fazer. Aproveito este momento para me solidarizar com Lula (é portador de câncer na laringe), ele vai sair dessa. Então, acho que tanto, Lula como Dilma tem muita coisa a fazer, do que está se metendo numa eleição municipal, onde têm pessoas com todas as condições de tratar sobre o assunto', rebateu Lins.
Assumindo a condição de protagonista principal na sucessão em Fortaleza, Lins, partiu para o ataque frontal. ‘Porque eu não posso falar? Vivo lutando pela população. Porque não posso eu, debater o candidato a minha sucessão, do projeto que nós iniciamos em 2004? Por que isso, daí? Tá errado? Não! Errado era se eu não estivesse fazendo isso! Tivesse saindo da responsabilidade. Acho que esse processo (eleitoral) será tranquilo. De fato, tenho mantido com o governador Cid, uma relação pessoal. Tem demonstrado que quer fazer parceria. Agora, não é por causa disso, que a gente vai ficar ouvindo desaforos da parte de quem estas pessoas estão criticando – A, B ou C – nem me lembro, se existem. Essas pessoas, no entanto, não perdem a oportunidade de estar ofendendo. Alguns sequer deram um dia de serviço para a humanidade. Não sei. Então, eu vou ficar me trocando por alguém que não me diz nada? Nem politicamente, nem pessoalmente?’, desabafou.
Afiando as critica e girando os disparos, sem nomear, os detratores, Luizianne Lins fez algumas indagações. ‘Já inventaram histórias minhas. Que estava doente. Que eu tinha ido não sei para aonde? Disseram que eu era aquilo, aquilo outro. Num momento de fato que estava correndo para arrumar recursos para Fortaleza. Hoje, o dinheiro está no caixa. O prefeito que vier, não termina as obras se não quiser, inclusive, a obra da Beira Mar que não vou entregar a tempo, mas ela já está provisionada financeiramente. Todas as obras estão com o dinheiro assegurado. Isso me dar um sentimento de dever cumprido, e demonstra o amor que tenho por esta cidade, que talvez a gente reconheça com o tempo. Minha sintonia é com o povo’, finalizou o recado. Fonte: Ceará Agora.
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