O dia 22 de janeiro, marca o início do Cinquentenário da Reforma Agrária do Banhado do Colégio e os 90 anos de nascimento de Leonel Brizola.
Para celebrar esta data tão significativa, convidamos a todos para participarem da missa, domingo dia 22 de janeiro, de 2012, às 18h, na Igreja Matriz de Camaquã; e, às 21 horas na sede do Clube Recreativo Banhado do Colégio, exibição em telão, do Documentário BRIZOLA EM TEMPOS DE LUTA, do cineasta Tabajara Ruas.
Os homens fazem a História. E a História julga os homens.
Epaminondas Silveira(agricultor) e Padre Léo Schneider, no dia 22 de janeiro de 1962, após uma assembleia que reuniu cerca de duas mil pessoas na atual rua Bento Gonçalves com a Presidente Vargas, lideraram e conduziram, em comboio(carroças, charretes, cavalos e a pé) os sem terras por 10 km, até o local, onde foi plantado uma cruz, rezou-se missa, e dava-se o início de um acampamento na luta pela terra, que ficaria conhecido como a primeira experiência de reforma agrária do Brasil e, que deu certo.
O acampamento do Banhado do Colégio foi marcado pela publicidade e polêmica. A reação dos fazendeiros foi imediata, exigiam a intervenção do III Exército para expulsar os colonos. O Governador Brizola logo tomou posição em defesa dos acampados, tratou de dar segurança destacando a Brigada Militar para vigiar o local e acalmar os animus. Decretou a área do Banhado do Colégio (cerca de 20 mil hectares) de utilidade pública para fins de reforma agrária, deu apoio ao acampamento, tais como, alimentação, atendimento de saúde e iniciou um trabalho de inscrição dos acampados, levantamento da condição social de cada família, que serviria para a seleção para mais tarde receberem os lotes.
Após cinco meses do acampamento, tempo que levou para providenciar na documentação dos lotes, o então governador Leonel Brizola esteve no Banhado do Colégio, onde fez a entrega dos primeiros 134 lotes, marcando assim, um novo marco de desenvolvimento para o local.
Muito já se falou da reforma agrária do Banhado do Colégio, ainda muito vai ser falado. Passados 50 anos daquele fato histórico, podemos dizer que houve profundas modificações no local e na vida de centenas de pessoas, Pois além do local passar a ser uma das áreas mais produtivas de Camaquã, colaborou no desenvolvimento econômico do município, elevando a condição social, cultural, tecnologia e econômica das famílias dos núcleos coloniais. Elio Copes - PDT Camaquã.
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