Antonio Ibiapino - PT/CE
Na última coluna comentamos sobre os transtornos da greve dos policiais e também a incapacidade do governo Cid Gomes, de negociar com as categorias em greve. Neste falaremos sobre os graves erros cometidos pelo comando de greve. O primeiro foi o sequestro das viaturas, que são patrimônio público; o segundo foi o desrespeito total pela população, que é quem paga o salários dos policiais e demais servidores e por último, temos informações de que os arrastões e o terrorismo vivenciado na cidade fez parte de uma tática dos grevistas, temos relatos de que vários indivíduos desfilavam em motos pelo cento da cidade aos gritos: “esta vindo um arrastão, estão armados, corram”. Quem faria isto? Certamente alguém interessado em criar um fato político.
Defendo a greve, ela é um direito sagrado da vilipendiada classe trabalhadora, mas em qualquer luta, em qualquer ato revolucionário é necessário a observação dos princípios éticos, porque sem ética, jamais poderá existir revolução ou transformação sustentável.
O povo de Fortaleza, que paga o salário dos policiais, que trabalha e gera riqueza e, inclusive apoiou a luta dos soldados; nunca deveria ter pago um preço tão alto por uma greve que não lhe diz respeito diretamente.
Este mesmo povo deve estar se sentindo traído, tanto pelo governador, como pela polícia, o primeiro pelo descaso e incapacidade de resolver problemas sérios e o segundo pela irresponsabilidade no comando do movimento.
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