É com profundo pesar que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará - Sindjorce e a Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ comunicam o falecimento da presidente da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e ex-presidente do Sindjorce, professora Ivonete Maia. Primeira mulher a presidir um sindicato de jornalistas no Brasil, a jornalista faleceu no início da tarde desta terça-feira (14) vítima de câncer. Ivonete foi aluna da primeira turma do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e eleita presidente do Sindjorce para a gestão 1980/1983. Primeira presidente da entidade reeleita pela categoria (1983/1986), ela foi homenageada pelo Sindjorce e pela FENAJ por duas vezes - em 2007, por ocasião do XVI Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação no Ceará, sediado em Fortaleza, e em 2008, durante a solenidade de 55 anos do sindicato. Professora de jornalismo aposentada da UFC, Ivonete Maia deixa como legado diversos direitos trabalhistas conquistados durante suas duas gestões à frente do Sindjorce e a formação humanística sólida de toda uma geração de profissionais que hoje se destaca nos veículos de comunicação do país e no movimento sindical dos jornalistas brasileiros. À professora Ivonete Maia a homenagem do Sindjorce e da FENAJ e o agradecimento por abraçar com tanto afinco a profissão e as causas da categoria e da sociedade brasileira.
Fortaleza, 14 de fevereiro de 2012
Um comentário:
Ivonete Maia, exemplo de coragem atravessa as portas da eternidade sem nos deixar...
Nos primeiros minutos de meu regresso de Brasília, onde fui a convite para participar dos festejos do 33º aniversário da Revolução iraniana (Revolução Islâmica), deparo-me com a noticia do falecimento da grande, culta e corajosa jornalista Ivonete Maia. Foi verdadeiramente um choque para todos nós jornalistas ou não. Essa nação brasileira tão pobre de personalidades, sem duvida, se vê privada de alguém que, como jornalista elevava bem alto o conceito do que seja a vocação jornalística. Expresso com profunda tristeza e solidariedade os meus sentimentos a seus familiares, amigos e colegas de profissão. Rogo a Deus que suscite vocações jornalísticas como Ivonete Maia.
“A morte não é fim, mas começo. As realidades vividas aqui vão crescendo até que na morte se dá um desabrochar pleno. As flores que depositamos nos túmulos, as lágrimas que derramamos por quem morreu, é nossa mensagem de protesto e, ao mesmo tempo de compreensão que há um fim, e depois dele um começo”.
(Rubem Alves)
Padre Haroldo Coelho
Professor e Sociólogo
Membro da Associação Cearense de Imprensa – ACI
Filiado ao PSOL
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