Mídia O "mensalão" e a ditadura da imprensa conservadora
O editorial da revista Retrato do Brasil (fev/2012), com o título “Com a faca no pescoço, ou sem a faca?”, expõe, mais uma vez, o instinto ditatorial da grande mídia conservadora; ela pretende fazer o papel de polícia, tribunal e algoz de suas vítimas. E pressiona o STF a desrespeitar os autos e ir além dos delitos realmente praticados no chamado mensalão.
No final do ano passado, o jornalista Augusto Nunes relembrou no site da Veja.com um detalhe significativo da primeira plenária do Supremo Tribunal Federal que tratou do caso do mensalão, a sessão de aceitação da denúncia que abriu o inquérito naquela corte. Nas palavras de Nunes:
(...)
No País, felizmente, a grande mídia ainda não tem o poder legal de decidir quem deve ou não ser condenado e preso. Os julgamentos ainda não são feitos a partir do que a mídia mais conservadora escreve, embora ela se empenhe nesse sentido. Os julgamentos são realizados com base nos autos. Ainda existe o devido processo legal, que obriga a provar as acusações com depoimentos, fatos, laudos periciais. E, a nosso ver, os termos da denúncia do procurador-geral usados para justificar sua pretensão de ter revelado o maior crime de nossa história alinhavam um conjunto de indícios precários, alguns manifestamente ainda não investigados quanto à sua ligação com a tese principal da acusação.
Matéria completa:
http://www.vermelho.org.br/ms/noticia.php?id_secao=6&id_noticia=174861
Um comentário:
Os fatos não tem vida própria = são voláteis. Êles viram imagens nas mentes dos observadores e ganham dimensão fantasmagórica - quando reeditadas incessantemente sob um rótulo que a mídia golpista inventou e quer enfiar goela abaixo um fato comum e rotina normal no mundo político - e que é a arrecadação de recursos para as campanhas. Nem Delúbio, nem zé Dirceu e nem zé Genoino = nenhum levou vantagem pessoal e nunca houve mensalão algum. Houve vários fatos e que envolveram centenas de pessoas - em práticas comuns em todas as campanhas políticas. Enquanto não se fizer a reforma para definir os limites das doações e arrecadações não se pode punir porque não há crime sem lei anterior que o define. " NA MESMA COVA DO TEMPO - CAI O CASTIGO E O PERDÃO - CAI A TINTA DAS SENTENÇAS E O SANGUE DOS CONDENADOS "" CECÍLIA MEIRELES !!
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