A alegação para a absolvição do repórter da VEJA, Gustavo Nogueira Ribeiro, que tentou invadir o apartamento de José Dirceu no Hotel Naoum, em Brasília, é que se trataria de “crime impossível”, por “absoluta ineficácia do meio empregado” e isso diante da “atuação diligente da funcionária do hotel”.
Para ser mais claro, no popular, o juiz quis dizer que não houve crime de tentativa de invasão do apartamento do José Dirceu, porque o pobre rapaz não usou um “pé de cabra”, ou explosivos (por exemplo) para tentar abrir a porta do apartamento, o coitadinho usou método que não daria para consumar o crime.
Vamos por partes. Um cidadão com formação, emprego e endereço fixos, começa a fazer uma suposta reportagem investigativa sobre a vida de um cidadão em pleno gozo de seus direitos de cidadania. Para tanto, tenta entrar no apartamento de hotel onde reside transitoriamente sua vítima, usando de artifício segundo o qual ele próprio seria hospede do apartamento. A funcionária, com certeza agindo com diligência, não reconheceu o repórter como “hospede” do apartamento em questão e não abriu a porta para ele. É, mais ou menos, o resumo do ocorrido.
Mais: AJusticeiradeEsquerda.
Um comentário:
Na verdade,a justiça disse que este repórter como bandido é muito incompetente. Num curso de trombadinha seria reprovado. A única opção que lhe resta é ser jornalista da VEJA.
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