Auditório vazio na palestra de Serra na Acirp. Cachê cobrado por ele gera indignação. |
Tucano cobra para fazer campanha presidencial em Ribeirão Preto e irrita as pessoas presentes
O derrotadíssimo José Serra, candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, abandonou seus afazeres na capital para iniciar campanha presidencial para 2014 em Ribeirão Preto (SP). Detalhe: mesmo tendo entrada franca, o auditório do evento ficou vazio.
Na segunda-feira, dia 23, o candidato tucano a prefeito de São Paulo José Serra abandonou a paulicéia novamente e foi fazer campanha presidencial em outra cidade a 313 quilômetros da capital. Ele foi fazer uma palestra na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), cujo tema foi política nacional – que será abordado na campanha presidencial de 2014 – e não temas municipais.
Mas a campanha presidencial extemporânea na cidade foi um fiasco. No auditório, a maioria das cadeiras estava vazia (foto), apesar de a entrada ser gratuita. Apenas quatro políticos foram vistos na palestra “O desenvolvimento recente do Brasil e seus principais problemas”, o que mostra um abandono de Serra pelo próprio partido: o vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB), os vereadores Silvana Resende (PSDB) e Nicanor Lopes (PSDB) e o deputado estadual Rafael Silva (PDT) [clique aqui para ver a galeria de fotos].
Como se isso não bastasse, a presença de Serra causou mal-estar para a Acirp, principalmente depois de saber que ele cobrou cachê pela palestra. Já causava celeuma o excessivo aparelhamento e apoio da associação aos tucanos, com articulações junto ao tucanato local e com o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP), percebidas em reunião na semana passada. O convite à Serra acentuou essa percepção.
Mas o que causa maior indignação aos comerciantes e lojistas associados é quando veio ao conhecimento público que José Serra cobrou cachê pela palestra.
Afinal, além do tucano ganhar palanque para fazer divulgação política, ficou o sentimento de que suas contribuições financeiras para manter a associação estavam virando uma espécie de “mensalinho” para o candidato tucano.
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