quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tucanato: Hipocrisia e irracionalidade sem limites

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Por Messias Pontes - jornalista - messiaspontes@gmail.com
Depois de dez anos longe do Palácio do Planalto, a oposição conservadora demotucana atua destabocadamente, sem rumo: ora agindo como biruta de aeroporto, ou seja guiada ao sabor dos ventos; ora como lanceiro que, para confundir a todos, especialmente a polícia,  bate uma carteira e sai gritando pega o ladrão; ora como um pássaro de asa quebrada que não consegue levantar voo. Tudo isso leva à irracionalidade, à hipocrisia sem limites, num tremendo desrespeito às pessoas.
Como inimigos da pátria e do povo, o demotucanato que quebrou o País três vezes, institucionalizou a corrupção, desmontou o Estado e se pôs de quatro ante o imperialismo, em especial o norte-americano, quer impedir que o Brasil continue avançando. Tudo o que é feito para melhorar a vida do povo é combatido: se o governo cria novas universidades e escolas técnicas é acusado de “inchar” o Estado; se cria e amplia programas de distribuição de renda como o Bolsa Família é acusado de forjar a vagabundagem; se o País adota uma política externa autônoma, independente, levando o Brasil à condição de protagonista e não mais de coadjuvante no concerto das nações, é acusado de irresponsável.
Porém a que extrapolou todos os limites da irracionalidade e da hipocrisia foi a posição contrária à redução do preço da tarifa da energia elétrica. As empesas estatais de energia elétrica dos estados governador por tucanos – Paraná, São Paulo e Minas Gerais – se recusaram a aceitar a renovação da concessão por 20 ou 30 anos em troca da redução da tarifa. Mas o pior é que além dessa posição reacionária, tenta a oposição conservadora de direita (PSDB, DEMO e PPS) impedir que o governo da presidenta Dilma Rousseff divulgue, como é sua obrigação, o que está sendo proposto, como será feito, quem será beneficiado, a partir de que data e de quanto será o percentual da redução.
Em setembro do ano passado, a presidenta Dilma anunciou uma dedução de 18% para o consumidor residencial e de 28% para a indústria, o comércio, o serviço e a agricultura de todo o País, mas esse percentual foi reduzido para 16,2%  (residencial) porque os tucanos se recusaram a aderir. Agora ela convoca uma cadeia de rádio e televisão e anuncia que, apesar do demotucanato, a redução será de 18% e 32% respectivamente, e não mais em fevereiro, mas a partir de 25 de janeiro.
No pronunciamento à Nação a presidenta Dilma não só anunciou a redução da tarifa de energia elétrica como desmascarou a direita conservadora e sua mídia conservadora, venal e golpista que vinha encetando uma campanha terrorista, anunciando um grande a apagão. Interessa a essa gente que a tarifa de energia no Brasil continue sendo a segunda mais cara do mundo e com isso o desenvolvimento seja brecado. Não interessa a essa gente que a maioria dos brasileiros tenham uma melhor condição de vida e um aumento no poder de compra provocado pela redução da tarifa da energia.
A direção nacional do PSDB, querendo apagar da memória dos brasileiros que no desgoverno do Coisa Ruim (FHC) o País viveu mais de um ano nas trevas por conta de um apagão de mais de um ano, divulgou nota à imprensa criticando duramente a presidenta Dilma. A nota, assinada pelo deputado pernambucano Sérgio Guerra, diz que “o País assistiu à mais agressiva utilização do poder público em favor de uma candidatura de um partido político sob o pretexto de anunciar, mais uma vez, a redução da tarifa de luz... Enfim faltou com a verdade, fez ataques a seus adversários, criticou a imprensa e desqualificou os brasileiros que ousam discordar do seu governo”.
Ora, dizer que a presidenta Dilma está usando o poder público para promover sua candidatura à Presidência da República é de uma desfaçatez sem tamanho. A fortuna gasta para garantir a aprovação da PEC da reeleição do Coisa Ruim foi um dos maiores escândalos de corrupção deste País, sendo superada somente pela privataria tucana.
O ultraconservador senador Álvaro Dias (PSDB-PR) teve a petulância de declarar que se fosse ele presidente do PSDB, pediria direito de resposta para contestar certas afirmações descabidas pronunciadas pela presidenta Dilma na TV e rádio.
Como não fazem e não querem deixar fazer, os neoliberais tucanos passaram a atacar a presidenta Dilma ameaçando-a de entrar na Justiça para puni-la, e querer direito de resposta. Parece até que o senador paranaense esteve aqui em Fortaleza em outubro passado e aplaudido a administração Luizianne Lins (DS do PT) que se posicionou contra a inauguração do Metrofor (Metrô de Fortaleza) e pediu direito de resposta no programa Espaço Aberto, da Rádio Cidade AM, que divulgou a inauguração de mais um trecho do Metrofor. Como lhe foi negado esse direito de resposta, exumou a velha censura da ditadura militar e exigiu da direção da rádio que tirasse o programa do ar, o que acabou acontecendo em 26 de outubro de 2012.
Realmente, os tucanos provaram que para eles a hipocrisia e a irracionalidade não têm limites.

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