sábado, 27 de abril de 2013

Oposição se une para enfrentar governo tucano em Minas

O apoio ao pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel (atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), e a retomada do bloco de oposição ‘Minas sem Censura’ (MSC) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foram a tônica do encontro que reuniu na tarde do dia 22/04, no anexo da ALMG, o deputado Rogério Correia, o ministro Pimentel e demais parlamentares do PT, PMDB, PcdoB e PRB de Minas. O objetivo é a unificação do grupo em torno de uma proposta mais coesa de oposição ao governo tucano, inclusive na disputa de 2014. Na ocasião, os deputados também cobraram uma presença mais efetiva do ministro em Minas.
Para os deputados, a formalização do Bloco integra o esforço de referendar a condução das eleições em 2014, cujo objetivo é assegurar a vitória do PT e partidos aliados, no Governo Federal e em Minas, onde a base da presidenta Dilma apresenta duas pré-candidaturas, a do ministro Pimentel (PT) e do senador Clésio Andrade (PMDB). Pimentel afirmou que pretende intensificar as visitas a Minas Gerais, não apenas com vistas às eleições de 2014, mas porque existe uma determinação da presidenta Dilma de que ações do Governo Federal apareçam para a população, evitando que o Governo de Minas, acostumado a explorar a mídia em seu interesse, tome a paternidade de projetos importantes que são conduzidos pelo Governo Federal.
Oposição
Com 23 deputados dos quatro partidos de oposição, o Bloco Minas Sem Censura foi criado em fevereiro de 2011, com o objetivo de oferecer sustentação ao Governo Dilma no Estado, no intuito de trazer programas e benefícios para Minas e realizar oposição ao Governo Anastasia. Na época, o deputado Rogério Correia atuou como o líder do bloco. Sete meses depois, o bloco foi desfeito e se transformou no Movimento Minas Sem Censura. Continuaram no grupo os 11 deputados do PT e o deputado Sávio Souza Cruz, do PMDB. Pelo regimento da ALMG, são necessários no mínimo 16 parlamentares para a retomada do Bloco.
“O bloco Minas sem Censura foi fundamental para a quebra da hegemonia tucana na Assembleia Legislativa que ficou, por muitos anos, órfã de uma oposição programática e popular; juntos, e com a participação ativa dos movimentos sociais e sindicais do estado, fortalecemos a fiscalização das ações do governo e defendemos causas importantes de interesse da população mineira”, destacou Rogério Correia.
O líder do PT, deputado Paulo Guedes, disse que as conversas com os deputados estão avançadas no intuito de formalizar o Minas Sem Censura. “O que nós queremos é unificar uma política de oposição em Minas, uma vez que já existe uma ação conjunta dos nossos partidos”, disse Guedes ao afirmar que a união irá trazer muitos benefícios para a população mineira. “Teremos mais condições de defender os interesses dos mineiros e mais força para buscar os investimentos que o estado precisa”, garantiu o parlamentar. Já o líder do PMDB, Adalclever Lopes, afirmou que toda a bancada está de acordo com a retomada do Bloco. “O nosso projeto é único e a formalização do bloco o concretiza como estratégia única de oposição em Minas”, disse o parlamentar.
O deputado Gilberto Abramo (PRB), também disse que a intenção do partido é caminhar junto aos demais, com um só objetivo. Da mesma opinião é a deputada federal Jô Moraes, que falou em nome do PCdoB. Segundo ela,é preciso mostrar o que o Governo Federal está fazendo pelo Brasil e por Minas, enquanto o governo Aécio/Anastasia continua a se desgastar na rota de coalizão com o projeto que está sendo construído em âmbito nacional. Para o líder da Minoria, Ulysses Gomes, “é fundamental reforçar o nosso papel com um bloco instituído, fazendo com que a nossa oposição tenha mais voz e força regimental dentro da Casa”. Fonte: Site Dep.Rogério Correia.

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