terça-feira, 30 de julho de 2013

A mensagem do papa e as prioridades do governo do PT

Especial para o Blog da Dilma
Por Durval Ângelo Andrade* - comunicacaodurval@gmail.com
Depois de reunir mais de 3 milhões de pessoas, em cada dia de celebração, na praia de Copacabana, o papa Francisco deixou o Brasil com uma mensagem de fé, humildade, valorização da juventude e reflexão sobre a política. 
As mensagens passadas pelo novo papa comprovam a tese do teólogo, Leonardo Boff, de que ele é o “ papa da ruptura”, de uma nova Igreja, voltada para os pobres  e para os excluídos. Segundo o teólogo, a mensagem principal da Jornada Mundial da Juventude foi a pessoa do papa Francisco. “ Humilde, carinhoso, irmão, universal. Suscitou esperança e o caminho do diálogo”. Ou como definiu o próprio pontífice, quando assumiu, “dos pobres e para os pobres”.
O discurso do novo papa, que voltou os olhos para os mais necessitados, está em consonância com as políticas públicas implantadas e defendidas pelo PT durante seus dez anos de administração na frente do Governo Federal. O próprio papa reconheceu a atual política e fez uma reflexão sobre a necessidade de priorizar os menos favorecidos. “ Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessidades, através do combate à fome e à miséria”.
Podemos afirmar que as políticas que o Partido dos Trabalhadores  , que não poupou esforços para tirar milhões de pessoas da pobreza, está de acordo com o discurso do papa Francisco. A prioridade com os mais pobres está, inclusive, marcada no slogan de governo da presidenta Dilma: “ país rico é país sem pobreza”.
Atendo ao atual momento do país, com o envolvimento da juventude nos movimentos sociais, o papa também deixou uma mensagem incentivando os jovens a lutarem por uma sociedade melhor. Ele pediu que eles não abandonassem sua responsabilidade de serem os protagonistas de seu tempo, pois a partir dela se forje a concepção de uma nova realidade, de uma nova história. “ Eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisso peço que se rebelem contra essa cultura do provisório que , que no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ser felizes”, pediu.
O pontífice também deu um exemplo aos políticos de que é preciso valorizar a simplicidade e o serviço, em detrimento da carreira. Ele mostrou que a política não pode ser a carreira, mas sim o serviço para o povo.
Certamente, o papa nos deixa uma mensagem de paz, humildade, da necessidade de lutar por uma sociedade mais justa e sem preconceitos. 
*Durval Ângelo Andrade é deputado estadual pelo PT/MG, presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, teólogo e professor.

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