Newton Duarte, que comandou a diretoria de energia da Siemens do Brasil, assinou movimentação financeira em banco de Luxemburgo via offshore. Conta descoberta em 2011 resultou na demissão do então presidente da empresa, Adilson Primo. Omissão reforça suspeitas de que delatores não contaram toda a história que envolve suspeitas de pagamento de propina pela multinacional alemã a políticos do PSDB, no comando do Estado de SP desde a gestão de Mario Covas
247 - Um dos ex-diretores da Siemens que denunciaram a formação de cartel no sistema metroferroviário de São Paulo e Brasília omitiu do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência de uma conta secreta em um paraíso fiscal operada por integrantes da empresa no Brasil. A multinacional alemã usava contas de paraísos fiscais para pagar propina a agentes públicos em diversos países do mundo. A omissão reforça suspeitas de que delatores ainda não contaram toda a história. Segundo reportagem do Estadão, Newton Duarte, que comandou a diretoria de energia da Siemens do Brasil, assinou um documento de movimentação financeira da conta secreta aberta em 2003. Descoberta em 2011, ela resultou na demissão do então presidente da empresa no Brasil, Adilson Primo. Sediada no Banco Itaú Europa Luxemburgo, a titular da conta, que movimentou cerca de 6 milhões de euros, era a empresa offshore Singel Canal Services CV, que tinha 99,99% das suas cotas em mãos da fundação privada Suparolo Private Foundation, formada por Adilson Primo e três sócios. No Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual abriram um inquérito para apurar o envolvimento de políticos do PSDB, no comando do Estado desde a gestão de Mario Covas, no cartel. Ex-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Sérgio Avelleda, que ocupou o cargo no governo de José Serra (PSDB) e depois dirigiu o Metrô no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), já é réu em ação de improbidade administrativa.
247 - Um dos ex-diretores da Siemens que denunciaram a formação de cartel no sistema metroferroviário de São Paulo e Brasília omitiu do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência de uma conta secreta em um paraíso fiscal operada por integrantes da empresa no Brasil. A multinacional alemã usava contas de paraísos fiscais para pagar propina a agentes públicos em diversos países do mundo. A omissão reforça suspeitas de que delatores ainda não contaram toda a história. Segundo reportagem do Estadão, Newton Duarte, que comandou a diretoria de energia da Siemens do Brasil, assinou um documento de movimentação financeira da conta secreta aberta em 2003. Descoberta em 2011, ela resultou na demissão do então presidente da empresa no Brasil, Adilson Primo. Sediada no Banco Itaú Europa Luxemburgo, a titular da conta, que movimentou cerca de 6 milhões de euros, era a empresa offshore Singel Canal Services CV, que tinha 99,99% das suas cotas em mãos da fundação privada Suparolo Private Foundation, formada por Adilson Primo e três sócios. No Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual abriram um inquérito para apurar o envolvimento de políticos do PSDB, no comando do Estado desde a gestão de Mario Covas, no cartel. Ex-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Sérgio Avelleda, que ocupou o cargo no governo de José Serra (PSDB) e depois dirigiu o Metrô no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), já é réu em ação de improbidade administrativa.
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