segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dilma fala sobre avanços em educação, saúde, mobilidade urbana e estabilidade fiscal

A presidenta Dilma Rousseff falou, em entrevista a rádios do Grande ABC (SP), nesta segunda-feira (19), sobre os pactos propostos nas áreas de estabilidade fiscal, reforma política, saúde, educação e mobilidade urbana. Para Dilma, todos os pontos foram encaminhados. Como exemplo, ela citou a aprovação pelo Congresso da proposta do governo federal que destina os royalties do petróleo e dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a educação; e, na saúde, falou da contratação de profissionais pelo programa Mais Médicos e do investimento de R$ 15 bilhões em infraestrutura, com a construção e modernização de unidades de saúde e hospitais.
Sobre a mobilidade urbana, Dilma citou os investimentos anunciados para a região do Grande ABC, que vão totalizar R$ 796 milhões na construção de corredores para ônibus. Sobre a reforma política, a presidenta lembrou que o governo encaminhou o pedido de plebiscito ao Congresso Nacional e que a sociedade mostrou que é a favor. Ela citou que 85% dos brasileiros querem a reforma e e 84% gostariam que as mudanças pudessem entrar em vigor já em 2014.
Educação
“Na semana passada o Congresso aprovou uma proposta do governo federal de destinação dos royalties do petróleo e dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal, para a educação. E priorizou a educação básica (…) Os royalties, só os royalties, para você ter uma ideia, com essa lei aprovada no Congresso, haverá mais R$ 1,4 bilhão para financiar a educação, já em [20]14; mais R$ 3 bilhões em [20]15; R$ 6 bilhões em 2016; chegando a R$ 13 bilhões em [20]18, e assim sucessivamente (…) Então, nós teremos, nesse pacto que era a educação, nós colocamos muitos recursos. Agora conseguimos aprovar e eu tenho certeza que também o ambiente político que se criou no Brasil depois das manifestações ajudou muito”.
Saúde
“Pacto pela Saúde, a mesma coisa. Nós constatamos que tem 700 municípios no Brasil que não têm nenhum médico. Constatamos que tem 1.900 municípios que têm menos de um médico por 3 mil habitantes. Então fizemos um programa que chama Mais Médicos, que faz parte do Pacto da Saúde, cujo objetivo é a expansão do número de profissionais. O primeiro objetivo é esse: a expansão do número de profissionais, e combina duas ações. A primeira ação: ampliar a formação de médicos no Brasil. Até 2017 nós vamos criar mais 11.400 vagas em cursos de Medicina e 12 mil vagas para residências em áreas prioritárias, como: Pediatria, Cardiologia, Ginecologia e outras. (…) Nós também apostamos muito em ampliar a infraestrutura, tanto UBS, UPAs, hospitais e postos de saúde. Num total, nós investimos, para isso, mais R$ 15 bilhões para ampliar isso. Então, eu acredito que nós vamos ter, desses dois pactos, uma boa resposta”.
Responsabilidade fiscal
“Então, eu acredito que nós encaminhamos a maior parte dos pactos, e queria falar, por último, do pacto da estabilidade fiscal, que é aquele, eu diria assim, que é condição para os demais pactos. Nós só podemos fazer aquilo para o qual a gente tem o dinheiro necessário e não coloca em risco a estabilidade financeira e macroeconômica do país e o controle da inflação. E nós queremos afirmar, mais uma vez: a inflação está sob controle e fechará este ano na meta”.

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