sexta-feira, 22 de novembro de 2013

15 de novembro: um golpe na democracia

Postada pela editora Hilda Suzana - hildasuzanaveiga@hotmail.com
A tradição parece mantida.
O apoderamento das instituições por parte das elites brasileiras é o meio de conservarem para si os privilégios historicamente constituídos.
O golpe que instituiu a República foi orquestrado pela elite temerosa de perder privilégios e com apetite voraz pelo poder.
Ao longo da história brasileira todo governo que inicia reformas estruturais ou é derrubado por golpe ou acaba renunciando pela pressão dos meios.
Isso perdurou até a chegada do Partido dos Trabalhadores do poder.
Lula não renunciou e deu inicio a reformas estruturais que permitiram o desenvolvimento, a estabilidade econômica, a empregabilidade e os avanços sociais.
O fato de vários ex-combatentes estarem no PT, para as elites que apoiaram o Regime de Exceção, soa como uma ameaça continua, dai a resistência e o combate aberto ou dissimulado aos programas sociais,  de inclusão social e distribuição de renda.
Assim, as elites brasileiras através de seus agentes centraram mira contra todos aqueles que representavam a imagem associada a luta pela redemocratização e mais ainda, contra aqueles que desejavam investigar a origem das fortunas constituídas durante o Regime Autoritário.
Não é de graça a caça que se empreende na tentativa de apagar da história os nomes daqueles que se expunham enquanto seus algozes dissimulados e colaboracionistas tratavam de enriquecer graças aos sistemas de concessão, principalmente dos meios de comunicação.
Como desvincular da história da redemocratização deste país Dirceu, Genoíno...?
Difícil.
E o que falar da pressão assassina contra Gushiken - que antecipou seu 'passamento' (Gushiken: PRESENTE) - ou de PIZZOLATO, que foi 'pinçado' de um rol de diretores do Banco do Brasil, com as mesmas atribuições e que fizeram mais autorizações de despesas que o condenado, apenas por ser PeTista?
Por isso a tentativa é a macular a imagem como meio de reduzir sua importância e não foi outro o caminho traçado.
O Supremo como poder julgador cria estranhas formas interpretativas que só valem para determinadas situações e com isso, alcançam aquilo que desejam as elites, da qual, por sinal, fazem parte.
A grande mídia brasileira serve a afirmação ideológica do neoliberalismo, do consumo, do modelo americano de viver, basta ver a programação que apresentam, as convicções que são apresentadas e seus notáveis economistas não foram capazes, por exemplo, de construir um plano para pagar a enorme sonegação fiscal.
Como o cenário econômico e político indica a permanência do PT no governo federal, a luta das elites é desconstruir os avanços sociais, econômicos e a distribuição e renda.
Não apenas isso, desconstruir o PT através do ataque as pessoas daqueles que o ajudaram a construir. Condenar sem prova passa a ser a maior ameaça que se está
A LUTA NÃO É POR ANISTIA, pois os hoje condenados são INOCENTES!
Queremos a anulação da AP470! Ou nosso judiciário será motivo de CHACOTA INTERNACIONAL, com toda a razão - O QUE SE FEZ NO STF É UMA AFRONTA AO DIREITO!

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