quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A hipocrisia política de Cid Gomes

Por Antonio Ibiapino - comandante13410@gmail.com
Ao falar sobre tática eleitoral no Ceará, Cid Gomes diz em primeiro lugar que está muito cedo, mas expressa que deseja se manter aliado ao PT e também ao PMDB; vê trecho da entrevista ao jornal de Brasilia Online.
"Tive com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e tratamos sobre o tema na linha do que sempre disse. Genericamente, eu desejo manter a aliança. Essa aliança é ampla e tem a participação do PROS, PT, PMDB e outros partidos tradicionais aliados e alguns novos que chegaram agora".
Não é nada besta este senhor! Trai todo mundo, mas quer os traídos aos seus pés. Na última eleição para eleger o prefeito de Fortaleza, Cid Gomes e seus seguidores traíram de forma vulgar o PT seu maior aliado, e ainda, destrataram a atual prefeita Luizianne Lins. O comportamento do governador do Ceará na eleição foi inferior ao dos marginais que no ambiente do mesmo grupo primam por um certo grau de lealdade.
A segunda traição no espaço de um ano, ocorreu contra Eunício de Oliveira, que apoiara Roberto Cláudio, em troca de apoio a seu nome para governo em 2014. Ocorre que este acordo não está sendo honrado, pelo contrário, segundo fontes se faz ameaças de ruptura de contratos comerciais contra Eunício, caso ele seja realmente candidato.
Esse tipo de promiscuidade política pode ser considerada como: "A miséria da política"; onde a ciência que deveria contribuir para a emancipação do povo desce ao nível da vulgaridade do negócio pelo negócio. O certo seria realizar aliança política com base numa plataforma e ou programa que vise o bem comum, mas isso se torna impossível na lógica da família Ferreira Gomes, que nunca teve a preocupação de reunir aliados para discutir os problemas do Ceará, o que vemos é uma paranoia indescritível que busca concentrar poder, e, nesse caso a traição, a promiscuidade política e outras praticas negativas são meios a "justificarem" os fins.
A falta de diálogo em torno das eleições é como sabemos uma tática para não discutir nada, e as vésperas do pleito submeter os demais agentes políticos a essa lógica pervertida de fazer política.
Precisamos urgentemente inverter tal lógica, sob pena de vermos o Ceará afundar cada vez mais em problemas como: violência, analfabetismo, favelização e destruição da economia rural, que se degrada em virtude das sucessivas secas e do abandono.
Com base pelo menos nesses quatro problemas, por quê então o governador não chama os partidos para elaborarem um programa popular que vise atenuá-los? E aí sim, a luz deste seria feita a aliança.
Pensamos que o povo do Ceará espera com ansiedade que os políticos se preocupem mais com os problemas existentes no Estado do que com interesses mesquinhos de grupos tradicionais e oligárquicos, como é hoje o grupo que está no poder

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