quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ministra Maria do Rosário presta solidariedade à família do cinegrafista Santiago

No seu twitter oficial (@_mariadorosario), no dia 7 de fevereiro, a ministra prestou solidariedade à família do profissional, que também recebeu um contato da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, oferecendo todo o apoio necessário para solicitar a investigação. No mesmo momento, a ministra ressaltou que o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), ligado à SDH/PR, possui um grupo de trabalho (GT) que debate as violências sofridas por profissionais de comunicação. Esse GT, que existe há um ano, deverá apresentar um relatório até o final deste mês, indicando recomendações para a proteção dos comunicadores. Nesta segunda-feira, dia 10, logo depois do anúncio da morte cerebral de Andrade, o CDDPH, presidido pela ministra Maria do Rosário, divulgou nota (veja no link: http://www.sdh.gov.br/noticias/2014/fevereiro/nota-publica-sobre-do-cinegrafista-santiago-ilidio-andrade) lamentando o falecimento e pedindo providências.
Na página da ministra Maria do Rosário no Facebook também disponibilizamos um viral sobre o assunto. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=588604737881210&set=a.175893719152316.43221.154111111330577&type=1&theater
Na página do Facebook da SDH também disponibilizamos a nota: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=598971750184199&set=a.166798690068176.42983.165500080198037&type=1&theater

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

NOTA PÚBLICA sobre a morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade
O Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, órgão do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), presidido pela Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), manifesta seu pesar diante da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, atingido por um artefato explosivo enquanto trabalhava na cobertura de uma manifestação no Rio de Janeiro, na última semana. Este caso infelizmente simboliza de forma trágica a sistemática violência contra profissionais de comunicação que atuam na cobertura de manifestações.
Ao longo deste um ano de trabalho, vimos reiteradas formas de desrespeito e violência contra jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas, radialistas no cumprimento de suas funções profissionais. É inadmissível que trabalhadores da comunicação, que ali estão para registrar e noticiar o que acontece no contexto desses atos fiquem expostos a essa violência descabida que aproveita manifestações públicas e democráticas para destruir o patrimônio, depredar espaços, ferir pessoas e, como neste caso, matar.
Neste sentido, ao mesmo tempo em que lamentamos profundamente a morte do cinegrafista e nos solidarizamos com sua família, reforçamos a necessidade de que forças de segurança adotem protocolos claros e orientados para a garantia do respeito aos direitos humanos de manifestantes e profissionais da comunicação. Da mesma forma, que os veículos de comunicação ofereçam equipamentos de proteção aos integrantes de suas equipes.
Por fim, este Grupo de Trabalho, comprometido com a democracia e os direitos humanos, repudia com veemência todo e qualquer ato violento, contra quem quer que seja e cobra a pronta apuração dos fatos e responsabilização dos autores do crime. Ainda que não tenha existido um direcionamento intencional do atentado contra um profissional de imprensa, seus autores assumiram o risco de causá-lo. Não podemos ceder espaço para que manifestações democráticas virem territórios de guerra, sendo usurpadas por quem deseja propagar a violência e a barbárie.
Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH).
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Telefones: (61) 2025-7942 / 3076
www.direitoshumanos.gov.br

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