terça-feira, 29 de abril de 2014

CNT: Dilma seria reeleita no 1º turno

A presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno se as eleições fossem hoje, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), em parceria com a MDA Pesquisa. Sua diferença para os prováveis principais adversários em outubro, contudo, caiu 6,7 pontos percentuais desde a última pesquisa, divulgada em fevereiro — e, considerando a margem de erro, o primeiro turno já ficaria indefinido.
Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 37% dos votos — no último levantamento, a presidente tinha 43,7%. A maioria das intenções de voto perdidas pela presidente foram para aquele que aparece como seu principal concorrente. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, teria 21,6% das preferências, 4,6 ponto percentual a mais que os 17% aferidos na pesquisa de fevereiro.
O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), por sua vez, teria 11,8% dos votos se a eleição presidencial fosse hoje — pouco além dos 9,9% medidos na pesquisa de fevereiro. A proporção de votos brancos e nulos permaneceu praticamente a mesma (foi de 20,4% para 20%), assim como a quantidade dos eleitores que não responderam ou não sabem em quem votar ainda (foi de 9% para 9,6%).
Segundo turno
Num possível segundo turno, a situação de Dilma é mais confortável. No cenário contra Aécio, a presidente receberia 39,2% dos votos, enquanto o tucano ficaria com 29,3%. Contra Eduardo Campos, a presidente teria uma vantagem ainda mais significativa: 41,3% contra 24% do presidente nacional do PSB.
Na comparação com a última pesquisa, contudo, a diferença do segundo turno também caiu. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. A diferença também diminuiu contra Eduardo Campos — em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.
A pesquisa leva em conta 2.002 entrevistas, feitas em 137 cidades de 24 unidades federativas das cinco regiões do País. O levantamento foi feito entre os dias 21 e 25 de abril de 2014. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.
O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, avalia que a oposição está sendo beneficiada pela queda de Dilma.
— Os dados mostraram pela primeira vez arrancada da oposição. Houve migração dos votos que Dilma está perdendo. Entre os grandes pontos que explicam essa queda [da popularidade], está a diminuição acentuada de avaliação dos quesitos sociais. Os eleitores também começam a tomar ciência dos demais candidatos. Fonte: R7.

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