segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Segundo investigações da PF Roberto Freire do PPS recebia a propina

Em vídeo, aliado de Arruda guarda dinheiro nas meias
Novas imagens flagram 3 deputados distritais e outros assessores do democrata

Nas gravações, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, aparece guardando maços de notas nos bolsos e até nas meias
O secretário de Saúde do DF, Augusto Carvalho, deputado federal licenciado pelo PPS, teve o nome citado em conversa gravada pela PF. De acordo com transcrição do diálogo entre Barbosa e José Geraldo Maciel, afastado da Casa Civil, Carvalho recebia "retribuição de contratos".
Também teriam sido beneficiados Fernando Antunes e Roberto Freire, presidentes nacional e regional do partido,
respectivamente. Todos negam participar da fraude.
Roberto Freire, figura de proa do velho "Partidão", presidente nacional do PPS, e que posa e gosta de se apresentar como um dos "paladinos" da moralidade em nosso país. Recebe jetons no valor de R$ 12 mil mensais da prefeitura de São Paulo, pela participação em dois conselhos da Prefeitura paulistana – da Empresa Municipal de Urbanização (EMURB) e da SPTurismo. Roberto Freire é ligado do DEM como unha e carne, é ,um dos que apoiam Serra presidente.

Um comentário:

Anônimo disse...

As tentativas de atingir o PPS

1. É do conhecimento das lideranças empresariais da cidade o domínio do setor de informática do GDF pelo Durval Barbosa. Na era Roriz esse domínio foi total, por meio da Codeplan.

2. No início do governo Arruda a área de Tecnologia do BRB foi comandada pelo PPS e a despesa anual foi reduzida em mais de R$ 60 milhões. Houve desagrados e reclamações.

3. Na Secretaria de Saúde há um atraso de pelo menos 3(três) anos no cronograma de informatização de toda a rede hospitalar e o respectivo prontuário eletrônico. Quando assumimos a Saúde na última semana de agosto/08, estava encerrando o contrato com a empresa de informática que prestava esse serviço. Houve a tentativa para que nós fizéssemos um contrato emergencial, não fizemos! Optamos pela licitação, a qual demorou 10(dez) meses e somente agora em novembro/09 assinamos o contrato com redução de preço. Houve desagrados e reclamações.

4. Num dos diálogos de Durval com Arruda, onde Durval estava usando microfones plantados pela PF em seu corpo, ele trata do contrato da empresa Unirepro com a Saúde (serviço de fornecimento de insumos para reprografia onde as máquinas copiadoras são colocadas em comodato), fazendo declarações que tentam nos comprometer. Porém, no mesmo diálogo ele sugere ao governador que devemos ser substituídos por não sermos controláveis.

4.1 – Durval fala que essa empresa repassou dinheiro para nós; não cita datas, locais ou cifras, diferentemente das alegações que faz em relação a outras autoridades;

4.2 – Fatos que o contradizem:

4.2.1 – Quando assumimos a Secretaria o valor médio da faturas foi reduzido, em razão de melhores controles.

4.2.2 – Em janeiro/09 fizemos a repactuação do contrato, mediante aproveitamento de uma licitação do Ministério da Defesa, onde houve a redução de 15% do preço médio das cópias.

4.2.3 – Com o enfrentamento da epidemia do vírus H1N1 o consumo de cópias aumentou, entretanto, o monitoramento do contrato nos levou a suspender o pagamento (há 3 meses) e instaurarmos auditoria. O resultado da auditoria foi que houve glosas superiores a 30% nas faturas. Houve novamente desagrados e reclamações.

4.2.4 – Em janeiro próximo haverá nova repactuação, talvez isso explique um dos motivos para o pedido de nossa substituição.

4.3 – Num outro momento, Durval fala de outra empresa (contratada pela Secretaria de Planejamento para prestar serviço de Call Center ao GDF) a qual nos teria repassado recursos. Novamente, faz alegações, agora envolvendo uma terceira pessoa que seria o suposto emissário. A Secretaria de Saúde nada paga neste contrato, é apenas usuária.

5. A terceira e última citação de membros do PPS por Durval, é quando ele diz que eu fui indicado para negociar contratos. Fui nomeado para o cargo de Secretário – Adjunto de Saúde na área de Gestão por ter profundo conhecimento do SUS, adquirido pela convivência com o Sanitarista Sérgio Arouca por mais de 15 (quinze) anos, além de ser especialista em Orçamento Público.