domingo, 21 de março de 2010

Maluf: inclusão em lista da Interpol é campanha eleitoral


Podem ler, não é piada a entrevista do Maluf. Mas uma coisa é certa, a elite burra de SP é bem capaz de reeleger Maluf. Maluf além de ladrão, corrupto, é filhote da ditadura, e essa gentinha que faz parte da elite burra de SP adora ele. Ele rouba mas faz, e deixa roubar também, é o lema dos adoradores do Maluf. Vai passear nos EUA, vai Maluf!
Claudio Leal
Dessa vez a culpa não é do PT. Para o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) se deve ao início da “campanha eleitoral”. Se tentar comer um pastel e tomar uma cerveja em algum dos 181 países em que o organismo mantém representação - como fez em Campos do Jordão, em 2005, depois de 40 dias na cadeia -, o ex-governador de São Paulo pode ser detido.
- Começa antes da campanha e, depois da campanha, some - arrisca o deputado.
Os Estados Unidos solicitaram a entrada de Maluf no alerta máximo. A promotoria criminal perante o Grande Júri de Nova York o acusa de “conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado.” A defesa de Maluf tentará a anulação do ato.
- Não adianta, vou ser candidato a deputado federal e vou vencer - profetiza o investigado.
Leia a entrevista por telefone.
Terra Magazine - Como o senhor analisa a decisão da Interpol de lhe incluir na lista vermelha?
Paulo Maluf - Olha, anteontem, eu estava dando uma entrevista pra Rádio Difusora de Batatais e o repórter, simpático como você, o Batista, disse: “Dr. Paulo, o senhor é candidato a deputado federal?”. Eu disse: “Sou, eu sou candidato”. Ele: “Ah, então já vão começar a lhe atacar!”. Era um profeta! Isso é um problema de campanha eleitoral. Começa antes da campanha e, depois da campanha, some.
A que o senhor atribui essa solicitação dos Estados Unidos?
Atribuo ao início da campanha eleitoral.
Não está preocupado com o fato de não poder ir pra 181 países?
Isso vai se reverter… Não adianta, vou ser candidato a deputado federal e vou vencer… Eu vou ser deputado.
O senhor sempre diz que decisões desse tipo são de petistas. Mas é externa. Vai acusar alguém de partidarismo?
Eu já lhe disse. Não vou atribuir a ninguém. Mas isso partiu daqui, do Ministério Público de São Paulo.
Deputado, o que…
Dá licença, querido, estou aqui num compromisso político em Americana. Nos falamos outra hora.
Fonte: Terra

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