terça-feira, 19 de julho de 2011

LULA HOMENAGEADO NA FIESP

AGUIRRE TALENTO - DE SÃO PAULO - O ex-presidente Lula abriu na noite desta segunda-feira, em São Paulo, uma exposição de fotos da época de quando ocupou a Presidência da República. O evento foi uma homenagem surpresa prestada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a Lula, que o recebeu para um jantar com empresários. Lula chegou ao local acompanhado de sua esposa, Marisa Letícia, e do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e não parou para falar com a imprensa.

Lula observa foto em que aparece com a camisa do Corinthians ao lado de sua mulher, Marisa Letícia, e do presidente da Fiesp, Paulo Skaf; ex-presidente foi homenageado em jantar na entidade empresarial
Abordado enquanto observava as fotos, ele comentou, sobre a atual crise no Ministério dos Transportes, que a atual presidente Dilma "foi bem [nesta crise] e em qualquer outra situação. Foi muito bem".
A exposição é composta de fotos inéditas feitas pelo fotógrafo da Presidência Ricardo Stuckert, que o acompanhou durante seu governo, e foi montada sem que o ex-presidente soubesse. Diversos ex-ministros estavam presentes para a homenagem, como Celso Amorim (Relações Exteriores) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).
Ao ver uma foto em que vestia a camisa do Corinthias e jogava futebol, em Brasília, Lula sorriu e afirmou: "Essa aí é que vale". Questionado se assumiria o comando da seleção brasileira de futebol, ele brincou: "Se me dessem essa oportunidade...". Depois de ver a exposição, o ex-presidente seguiu para jantar privativo com empresários e seus ex-ministros.
A exposição de fotos é aberta ao público e gratuita, na sede da Fiesp, na Avenida Paulista.

Um comentário:

Salomão disse...

Esse será um jogo pesado, de idas e vindas. Na quinta-feira 14, em artigo na Folha de S.Paulo, o diretor de redação do jornal, Otavio Frias Filho, observou: “(...) trata-se do mais impressionante rolo compressor já montado na política recente. Dinheiro, recursos políticos, mídia, pressões, ameaças, tudo é usado para favorecer o candidato oficial. Detalhe importante: está sendo organizada uma estrutura paralela ao governo e a seu partido, algo sem precedentes”.

Idas e vindas. Roberto Civita, na segunda 11 dizia a Paulo Henrique Amorim: “Se for assim, eu também quero”.

Na quinta 14, Mônica Bergamo registrava na Folha nova opinião do mesmo Civita: “A operação me parece correta”. Para que se entenda qual e tamanha é a relação entre poderes constituídos no Brasil, vale uma rápida visita ao gabinete de Civita, no 24º andar do número 7.221, Marginal Pinheiros, São Paulo. O edifício é dos tais inteligentes. Monumental, debruça-se sobre o fétido Rio Pinheiros, uma espécie de divisa entre o primeiro e o quarto mundos: a favela do Jaguaré não muito distante da Abril, a meio caminho da Editora Globo.

A visita. Antes de sua sala, uma outra, mesa enorme, de reunir ministério, escura como as águas do rio. À entrada de sua sala, à esquerda, uma escadinha leva ao mezanino e à pequena biblioteca, estilo norte-américa. A mesa de Civita fica diante do aparador. Sobre ele, fotos. A mulher, os filhos, a família. Além dos Civita, mais uma, só mais uma foto. De Fernando Henrique Cardoso.

Por mais de uma vez, a mais de um amigo, Civita explicou: “Pensam que a Abril apóia o programa governo do Fernando Henrique. A questão está mal colocada. Não é a Abril que apóia o programa do Fernando Henrique. É o Fernando Henrique quem apóia o programa de governo da Abril”.

Fonte: Carta Capital

http://www.consciencia.net/midia/01/bndes1.html