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Falta de legislação fundiária é maior agravante
do desmatamento na Amazônia, aponta Dilma
Brasília - A ausência de marcos legais para a regularização fundiária das terras da Amazônia vem sendo a maior agravante para o desmatamento da região, na avaliação da ministra-chefe da Casa Civil , Dilma Rousseff. Ela diz que, sem isso, o governo encontra dificuldades até mesmo para responsabilizar os desmatadores e promover o desenvolvimento sustentável da região. A ministra falou na abertura do seminário Desafio da Regularização Fundiária na Amazônia, organizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República e pelo Banco Mundial (Bird), aberto hoje (25) pela manhã em Brasília.

De acordo com a ministra, durante o processo de regularização fundiária, será preciso atentar para o perigo de uma corrida de ocupação desordenada e oportunista da região, motivada pelos planos de desenvolvimento que forem apresentados. A ministra acredita que os planos de desenvolvimento poderão tirar o atual interesse pela venda da madeira, ao criar atividades mais rentáveis. Para Dilma, as obras de hidrelétricas "não podem ser tidas como as grandes responsáveis pelo desmatamento pois o governo vê como ideal utilizar a geração elétrica com o menor uso de água possível, sem reservatório. AB.