Ary Taunay Filho- colaborador
do Desabafo Brasil e editor do blog EXCLUÍDOS DO BB
Neste ano de 2008 quando o Sr. completa 77 anos de vida, época em que já deve estar escrevendo suas memórias, venho lembra-lo de alguns fatos de sua atuação como Presidente da República Federativa do Brasil, que não podem, pelo valor histórico que tem, ficar de fora de sua obra para a posteridade.
A história do Brasil é repleta de personalidades, principalmente seus Presidentes, que ficaram conhecidos pelo povo por seus atos mais marcantes. Apenas como exemplo posso citar dois extremos, Getúlio Vargas “O Defensor dos Trabalhadores” e Collor “O Corrupto”, aquele mesmo, sub-produto dos delírios do Sr. Roberto Marinho e sua rede nefasta de televisão.
Sr. Ex-Presidente, o Sr. já parou para pensar como a sabedoria popular vai defini-lo? O Justo? O Sábio? Quem sabe “O Novo Defensor dos Trabalhadores”? Não esse não, de jeito nenhum. Talvez “O Defensor das Elites”, “O Carrasco do Funcionalismo Público”, “O Exterminador das Estatais”, “O Inimigo do Trabalhador”, quem sabe, quem sabe! A sabedoria popular dirá, não eu, pois o mínimo que posso fazer é escrever esta carta e tentar trazer para o presente, até para que não sejam esquecidos, seus atos no comando da Nação. Uma Nação de diferenças sociais violentas, que nada mais são do que o resultado de políticas eternas voltadas ao benefício das elites cada vez mais poderosas, em detrimento dos trabalhadores cada vez mais oprimidos.
Sr. Ex-Presidente, sua marca foi a devastação neoliberal do Brasil, enquanto “Indiana Collor” travestiu-se de “Caçador de Marajás”, o Sr. taxou de “vagabundos” os que lutavam contra a reforma da previdência no setor privado, que tiraria direitos justamente dos menos favorecidos, aqueles que o Sr. como Presidente de um País democrático, deveria proteger e não perseguir como fez.
A Previdência Social foi uma conquista penosa para o trabalhador, tudo que se conseguiu foi difícil, foram migalhas acumuladas de governo em governo, que sempre defenderam as elites.
O trabalhador humilde Sr. Ex-Presidente, aquele que contribui durante toda a vida, que prepara sua marmita todos os dias, que suporta o transporte coletivo, que tem apenas o SUS para assistir a saúde de sua família, que compra uma TV em 24 parcelas, sonha um dia completar a idade e fazer jus à aposentadoria, no mínimo proporcional à sua suada contribuição.
O que o Sr. fez com o trabalhador Sr. Ex-Presidente? Criou o famigerado, o criminoso fator previdenciário, um roubo legalizado com a desculpa de conter os gastos da previdência. Foi esta a melhor saída? Certamente que não, mas a mais fácil, pois o que realmente deveria ser feito, o Sr. e seus asseclas sedentos de poder não podiam fazer, que era taxar as grandes fortunas e cobrar os grandes devedores da previdência.
Os afortunados grandes devedores nunca seriam importunados, afinal eles financiaram a campanha para coloca-lo no poder, a serviço deles, e seu governo tinha que superar crises valendo-se de tudo que estivesse ao seu alcance para manter o grande capital intocado. E a conta sobrou para o trabalhador.
O Sr. demitiu quase 130 mil servidores públicos federais, quase 100 mil nas estatais criminosamente privatizadas e mais 40.000 no Banco do Brasil, apropriando-se de seu fundo de pensão para sanear o banco.
Aos que restaram foi destinado um brutal arrocho salarial, quando somente em 2002, véspera das eleições, foi concedido um mísero reajuste.
O trabalhador não tem um diploma de sociólogo, tem como seu principal documento a Carteira de Trabalho, a mesma que o Sr. rasgou em seus oito anos no poder, da mesma forma como rasgou a Constituição Federal, que não permite rebaixar salários, mas foi posta no lixo quando as aposentadorias foram criminosamente diminuídas.
Pelo exposto até aqui, acredito que a posteridade já poderá intitula-lo como “Inimigo do Trabalhador”.
Sr. Ex-Presidente, o trabalhador lhe permite redenção, não é vingativo como o Sr. foi com os funcionários do Banco do Brasil que o repudiaram em 94, e espera ainda um ato de nobreza, portanto pedimos encarecidamente que se retire do quadro político e leve consigo seus seguidores, que já estão manipulando a mídia vendida e corrupta, preparando seu retorno em 2010, sedentos de demissões em massa, desmonte das estatais, entrega do patrimônio público, achatamento salarial, desvalorização do salário mínimo e perseguição aos aposentados, que entre outras mazelas foram a marca registrada de seu governo para as elites.
Sr. Ex-Presidente, o Sr. já parou para pensar como a sabedoria popular vai defini-lo? O Justo? O Sábio? Quem sabe “O Novo Defensor dos Trabalhadores”? Não esse não, de jeito nenhum. Talvez “O Defensor das Elites”, “O Carrasco do Funcionalismo Público”, “O Exterminador das Estatais”, “O Inimigo do Trabalhador”, quem sabe, quem sabe! A sabedoria popular dirá, não eu, pois o mínimo que posso fazer é escrever esta carta e tentar trazer para o presente, até para que não sejam esquecidos, seus atos no comando da Nação. Uma Nação de diferenças sociais violentas, que nada mais são do que o resultado de políticas eternas voltadas ao benefício das elites cada vez mais poderosas, em detrimento dos trabalhadores cada vez mais oprimidos.
Sr. Ex-Presidente, sua marca foi a devastação neoliberal do Brasil, enquanto “Indiana Collor” travestiu-se de “Caçador de Marajás”, o Sr. taxou de “vagabundos” os que lutavam contra a reforma da previdência no setor privado, que tiraria direitos justamente dos menos favorecidos, aqueles que o Sr. como Presidente de um País democrático, deveria proteger e não perseguir como fez.
A Previdência Social foi uma conquista penosa para o trabalhador, tudo que se conseguiu foi difícil, foram migalhas acumuladas de governo em governo, que sempre defenderam as elites.
O trabalhador humilde Sr. Ex-Presidente, aquele que contribui durante toda a vida, que prepara sua marmita todos os dias, que suporta o transporte coletivo, que tem apenas o SUS para assistir a saúde de sua família, que compra uma TV em 24 parcelas, sonha um dia completar a idade e fazer jus à aposentadoria, no mínimo proporcional à sua suada contribuição.
O que o Sr. fez com o trabalhador Sr. Ex-Presidente? Criou o famigerado, o criminoso fator previdenciário, um roubo legalizado com a desculpa de conter os gastos da previdência. Foi esta a melhor saída? Certamente que não, mas a mais fácil, pois o que realmente deveria ser feito, o Sr. e seus asseclas sedentos de poder não podiam fazer, que era taxar as grandes fortunas e cobrar os grandes devedores da previdência.
Os afortunados grandes devedores nunca seriam importunados, afinal eles financiaram a campanha para coloca-lo no poder, a serviço deles, e seu governo tinha que superar crises valendo-se de tudo que estivesse ao seu alcance para manter o grande capital intocado. E a conta sobrou para o trabalhador.
O Sr. demitiu quase 130 mil servidores públicos federais, quase 100 mil nas estatais criminosamente privatizadas e mais 40.000 no Banco do Brasil, apropriando-se de seu fundo de pensão para sanear o banco.
Aos que restaram foi destinado um brutal arrocho salarial, quando somente em 2002, véspera das eleições, foi concedido um mísero reajuste.
O trabalhador não tem um diploma de sociólogo, tem como seu principal documento a Carteira de Trabalho, a mesma que o Sr. rasgou em seus oito anos no poder, da mesma forma como rasgou a Constituição Federal, que não permite rebaixar salários, mas foi posta no lixo quando as aposentadorias foram criminosamente diminuídas.
Pelo exposto até aqui, acredito que a posteridade já poderá intitula-lo como “Inimigo do Trabalhador”.
Sr. Ex-Presidente, o trabalhador lhe permite redenção, não é vingativo como o Sr. foi com os funcionários do Banco do Brasil que o repudiaram em 94, e espera ainda um ato de nobreza, portanto pedimos encarecidamente que se retire do quadro político e leve consigo seus seguidores, que já estão manipulando a mídia vendida e corrupta, preparando seu retorno em 2010, sedentos de demissões em massa, desmonte das estatais, entrega do patrimônio público, achatamento salarial, desvalorização do salário mínimo e perseguição aos aposentados, que entre outras mazelas foram a marca registrada de seu governo para as elites.
Mãe do PAC
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AmpliarDa coluna de Cláudio Humberto, do sábado - Candidata do coração de Lula, a ministra Dilma Rousseff, "mãe" do PAC, já tem blog (http://dilma13.blogspot.com/) em que, na carona com Barack Obama, sugere que "é hora de colocar uma mulher no poder". Falta combinar com a crise...
Blog DILMA PRESIDENTE é destaque no LÍNGUA DE TRAPO
Lula admite que testa potencial político de Dilma Rousseff
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira que faz uma espécie de teste político com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), como sua eventual sucessora, porque está convencido que ela é capaz tecnicamente. Bem-humorado, o presidente afirmou que Dilma terá "todo o tempo do mundo" para mostrar sua capacidade, mas sugeriu que ela se mostre mais e utilize a imprensa para isso. Também negou que tenha tratado do assunto com a ministra. "Eu que vocês podem ficar surpresos, mas eu nunca conversei com a Dilma sobre a candidatura porque quando for conversar será definitivo", disse Lula, rindo em seguida e informando que ninguém acredita quando ele faz essa revelação. "Estou vendo como ela se comporta, estou insinuando e como os partidos reagem." Lula comentou sobre a candidatura de Dilma durante café-da-manhã com jornalistas. O presidente tratou sobre questões políticas, econômicas e até pessoais por cerca de uma hora e meia, no Palácio do Planalto. Ao perceber que as pessoas desconfiavam de que não havia tratado sobre candidatura com Dilma, o presidente brincou com os repórteres.Segundo ele, tem um "monte de gente" querendo sua indicação para sucedê-lo na Presidência da República.
Blog DILMA PRESIDENTE é destaque no LÍNGUA DE TRAPO
Lula admite que testa potencial político de Dilma Rousseff
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira que faz uma espécie de teste político com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), como sua eventual sucessora, porque está convencido que ela é capaz tecnicamente. Bem-humorado, o presidente afirmou que Dilma terá "todo o tempo do mundo" para mostrar sua capacidade, mas sugeriu que ela se mostre mais e utilize a imprensa para isso. Também negou que tenha tratado do assunto com a ministra. "Eu que vocês podem ficar surpresos, mas eu nunca conversei com a Dilma sobre a candidatura porque quando for conversar será definitivo", disse Lula, rindo em seguida e informando que ninguém acredita quando ele faz essa revelação. "Estou vendo como ela se comporta, estou insinuando e como os partidos reagem." Lula comentou sobre a candidatura de Dilma durante café-da-manhã com jornalistas. O presidente tratou sobre questões políticas, econômicas e até pessoais por cerca de uma hora e meia, no Palácio do Planalto. Ao perceber que as pessoas desconfiavam de que não havia tratado sobre candidatura com Dilma, o presidente brincou com os repórteres.Segundo ele, tem um "monte de gente" querendo sua indicação para sucedê-lo na Presidência da República. "Eu sabia que essa seria a reação, tem um monte de gente. Para assumir o cargo ela é a pessoa mais gabaritada. Mas só isso não basta", afirmou Lula. "A Dilma tem todo o tempo do mundo para ser conhecida aqui e lá fora e com os meios [de comunicação] é mais fácil. Ela não tem resistências [dentro do PT]", disse. No entanto, Lula sugeriu que Dilma tenha mais disposição para conceder entrevistas e tratar com os jornalistas. "É preciso ter mais disposição para dar entrevistas, assunto e conhecimento que não faltam para ela [Dilma] falar", disse ele. Lula desconversou quando informado que a ministra tinha pouca paciência com entrevistas e a imprensa no geral. "Nunca entrevistei a Dilma. Comigo ela sempre foi simpática", disse ele. Folha Online.
Um comentário:
BELÍSSIMA MATÉRIA SOBRE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, O TRAIDOR DO BRASIL.
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