O Diretório Nacional do PT aprovou na terça-feira (10) resolução política contendo uma análise da crise econômica internacional, das condições criadas pelo governo Lula para enfrentar seus efeitos no Brasil e de como essa nova realidade irá influenciar o debate em torno da sucessão presidencial em 2010. Segundo o documento, a crise abre uma oportunidade para o aprofundamento das mudanças em direção a um novo modelo de desenvolvimento e coloca em evidência a oposição que há entre o projeto petista de país e o modelo neoliberal falido, cujos principais ideólogos e propagandistas no país são o PSDB e o DEM.
A campanha de 2010 será marcada pelo embate entre as forças conservadoras ancoradas no projeto Demo-tucano de José Serra e/ou Aécio Neves e as forças progressistas reunidas em torno da candidatura Dilma. Como aponta a resolução política aprovada pelo Diretório Nacional do PT essa semana, um dos grandes temas da campanha, se não o principal, será o enfrentamento da crise financeira internacional. O modelo neoliberal de condução do sistema capitalista está em crise. Antes mesmo de assistirmos à crise financeira internacional atual, as crises alimentar, social e ambiental já demonstravam a falência do modelo que já fora outrora considerado como “consenso” e “fim da história”, dada a crença inabalável em seu triunfo. A oposição no Brasil governou valendo-se dos mesmos preceitos, recomendações e crenças que hoje levam o mundo a uma crise que só encontra precedentes na Grande Depressão da década de 20.
Como aponta a resolução do Diretório Nacional petista, “A economia neoliberal se caracterizou por um novo processo de concentração de renda nas camadas mais ricas e pelo estímulo ao consumo das camadas mais pobres e das classes médias através do sistema financeiro, que lhes emprestava recursos impagáveis; por deixar a regulação da economia nas mãos dos agentes privados do mercado, em especial os grandes bancos, as grandes corporações e os grandes especuladores; pelo enfraquecimento do papel do Estado, retirando-se da regulação da economia e dos investimentos produtivos e sociais; pela onda de privatizações que pôs em mãos privadas setores estratégicos da economia; pela imposição da liberdade de comércio internacional, ao mesmo tempo em que se mantinham medidas protecionistas no território dos países mais ricos.” Não é mera coincidência que este tenha sido justamente o receituário aplicado no desgoverno FHC. A crença no livre mercado e na necessidade de enfraquecimento do Estado conduziram o país ao quadro encontrado por Lula e as forças progressistas de seu governo em 2002. Como clama a resolução, a esquerda deve, nesse momento de transição de um modelo esgotado, representado pela direita conservadora brasileira, pelo projeto demo-tucano, defendam um modelo alternativo, e principalmente, o modelo conduzido pelo presidente Lula nesses 8 anos e administrado pela nossa futura presidente Dilma.
Seguindo ainda a resolução, “As medidas adotadas pelo Governo Lula para enfrentar a crise estão no rumo certo: mais investimento público, mais mercado interno, mais Estado e mais integração continental. É o caso da redução da vulnerabilidade externa da economia, da criação de bases sólidas para a elevação do ritmo de crescimento econômico, da consolidação da estabilidade macroeconômica e dos significativos avanços na distribuição da renda e na ampliação do mercado interno, mediante o aumento do emprego, a elevação do salário real e os programas de transferência de renda. Embora tudo isso não impeça, principalmente em uma economia mundial globalizada e desregulamentada como a atual, que sejamos afetados pela crise, sem dúvida aumenta nossa capacidade de absorção de seus efeitos e cria condições favoráveis para uma subseqüente retomada do crescimento.” Temos que ser capazes de contrapor esses avanços com os desmandos do governo anterior. A conjuntura atual, apesar de trazer desafios, está sendo enfrentada de forma adequada pelo governo. Devemos ser capazes de apresentar que Dilma em 2010 será a única capaz de dar continuidade a esse novo modelo, de continuar a inserção soberana do país em um momento de transição da falência do livre-mercado para um mundo regulado e com mais justiça social.
“Os neoliberais que nos antecederam no governo do Brasil, que ainda governam Estados brasileiros e cidades muito importantes, que tem forte presença no Congresso Nacional, que tem o apoio da grande mídia, precisam responder solidariamente pelo que acontece no mundo. A sua derrota nacional em 2002 e em 2006, foi decisiva para que o Brasil estivesse em outro patamar ao eclodir a crise mundial. Agora, eles se recolhem silenciosos, a despeito de sua irresponsabilidade e submissão anteriores, e ficam inertes nos governos que exercem ou criam obstáculos às políticas nacionais antiliberais. É nosso momento de entrar firme na luta política e ideológica, no debate nacional e local, reafirmando a correção das medidas antineoliberais dos dois governos do presidente Lula, que criaram as condições para o Brasil e o seu povo estarem mais bem posicionados nesta conjuntura. É o m omento de defender as medidas tomadas pelo governo federal e de explicitar, aplicar e defender as medidas anticrise dos nossos governos estaduais e municipais. É o momento de revigorar a nossa luta sindical e social em defesa dos mais pobres, dos trabalhadores e das classes médias. É o momento de encarar os políticos do PSDB e do DEM, seus ideólogos e propagandistas, mostrar que eles não têm condições de dirigir o país, e cobrar deles políticas anticrise nos Estados e cidades onde ainda detêm o poder. “ Chamemos os neoliberais, os tucanos e “democratas” para o embate ideológico! Está na hora desses responderem por aquilo que acreditam e ajudaram a fazer com o mundo! Somente Dilma em 2010 poderá travar esse embate e mostrar a todos a grande diferença entre um governo petista, progressista e aquele marcado pelo choque de gestão e as falácias que conduziram o mundo à situação atual. Viva Dilma e Lula! Fonte: Portal do PT.
Como aponta a resolução do Diretório Nacional petista, “A economia neoliberal se caracterizou por um novo processo de concentração de renda nas camadas mais ricas e pelo estímulo ao consumo das camadas mais pobres e das classes médias através do sistema financeiro, que lhes emprestava recursos impagáveis; por deixar a regulação da economia nas mãos dos agentes privados do mercado, em especial os grandes bancos, as grandes corporações e os grandes especuladores; pelo enfraquecimento do papel do Estado, retirando-se da regulação da economia e dos investimentos produtivos e sociais; pela onda de privatizações que pôs em mãos privadas setores estratégicos da economia; pela imposição da liberdade de comércio internacional, ao mesmo tempo em que se mantinham medidas protecionistas no território dos países mais ricos.” Não é mera coincidência que este tenha sido justamente o receituário aplicado no desgoverno FHC. A crença no livre mercado e na necessidade de enfraquecimento do Estado conduziram o país ao quadro encontrado por Lula e as forças progressistas de seu governo em 2002. Como clama a resolução, a esquerda deve, nesse momento de transição de um modelo esgotado, representado pela direita conservadora brasileira, pelo projeto demo-tucano, defendam um modelo alternativo, e principalmente, o modelo conduzido pelo presidente Lula nesses 8 anos e administrado pela nossa futura presidente Dilma.
Seguindo ainda a resolução, “As medidas adotadas pelo Governo Lula para enfrentar a crise estão no rumo certo: mais investimento público, mais mercado interno, mais Estado e mais integração continental. É o caso da redução da vulnerabilidade externa da economia, da criação de bases sólidas para a elevação do ritmo de crescimento econômico, da consolidação da estabilidade macroeconômica e dos significativos avanços na distribuição da renda e na ampliação do mercado interno, mediante o aumento do emprego, a elevação do salário real e os programas de transferência de renda. Embora tudo isso não impeça, principalmente em uma economia mundial globalizada e desregulamentada como a atual, que sejamos afetados pela crise, sem dúvida aumenta nossa capacidade de absorção de seus efeitos e cria condições favoráveis para uma subseqüente retomada do crescimento.” Temos que ser capazes de contrapor esses avanços com os desmandos do governo anterior. A conjuntura atual, apesar de trazer desafios, está sendo enfrentada de forma adequada pelo governo. Devemos ser capazes de apresentar que Dilma em 2010 será a única capaz de dar continuidade a esse novo modelo, de continuar a inserção soberana do país em um momento de transição da falência do livre-mercado para um mundo regulado e com mais justiça social.
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