Francisco Antônio de Andrade Filho – Articulista do Blog da Dilma 13 Presidente
Foi bem mais incisiva durante este mês de fevereiro. A imprensa falada e escrita, em jornais; canais de Rádio, TV e Cibernética anunciam boas novas do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC. De um lado, surge uma onda da perversidade do Partido da Imprensa Golpista – PIG contra o trabalho, eticamente gestado pela Dilma Roussef, ministra-chefe da Casa Civil. Enquanto isso, uma voz soberana ecoa suave e de modo uníssono, da boca dos 84% dos brasileiros, anunciando: “Deixe a Mulher trabalhar”. E a “Mãe do PAC”, sabiamente se fortalece. Neste espaço de tempo, de manhã à noite, notícias alvissareiras estimulam o trabalho da Mãe do PAC. Qual carnavalesca em Recife - pulando e dançando cheia de vida no Marco Zero e no Galo da Madrugada -, ela tem consciência do resultado de seu trabalho junto ao Presidente da República do Brasil.
A ministra lê e escuta a resposta do Sérgio Cabral na Veja: “O PAC, com seus quase R$ 600 bilhões, é um instrumento poderoso nesse sentido... O Brasil inteiro está se beneficiando com o PAC e eu não tenho do que me queixar”. De outro, consta-se que o Brasil ganha credibilidade mundial diante da crise do capital global. Os blogs DESABAFO BRASIL E DILMA PRESIDENTE, entre outros, divulgam as boas notícias: desoneração tributária, estímulo radical ao mercado interno, investimento público sem restrições em infra-estrutura e, principalmente, redução drástica dos juros e mais distribuição da riqueza social. Entrementes, a imprensa golpista faz questão de estimular a oposição a destruir o trabalho do PAC. Coloca rolhas nos ouvidos e vendas nos olhos, de homens e mulheres biltres. Incapazes de ouvirem o refrão “Deixem a mulher trabalhar”; e verem as obras da “Mãe do PAC”, os opositores de extrema direita decidem impetrar uma representação no Supremo Tribunal Federal (TSE) por campanha fora de época contra a gestora daquele programa. São inimigos do trabalho humano. Alienadores do Progresso do Brasil.
Frente a estas realidades, de construtores benéficos do PAC, de um lado – e, por outro, destruidores perversos contra o mesmo programa – penso que urge um momento de meditação. Para tanto, tomo a liberdade de dizer que as palavras-chave desta reflexão, são PAC, Trabalho, Educação. O PAC está intimamente ligado ao trabalho humano, e pedagogicamente à educação. É possível pensar-se o trabalho como expressão fundante do homem – ser ético e de direitos à vida? Eis alguns tópicos para uma semana de meditação diária. Para cada dia, uma.E em dois dias da semana, selecionar dois para completar a semana. Relaxe. Atentos, e de olhos abertos, faça sua leitura. De olhos fechados, veremos melhor o que se leu.
É no próprio homem que, em seu ato fundamental do trabalho, potencializa o caminho da humanização. Sabe-se que o trabalho é considerado, aqui, como ação transformadora das realidades, numa resposta aos desafios da natureza, relação dialética entre teoria e prática. Percebe-se que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, alterando sua visão de mundo e de si mesmo: do mundo cultural-educativo, do mundo econômico, político, social, com perspectivas éticas e com direitos econômicos da humanização, como prática do capital global. Com o trabalho o homem se afirma e se nega. Aliena-se e liberta-se. No entanto, segundo Marx, n’A Ideologia Alemã, não se pode pensar, então, um projeto de emancipação humana desligado da realidade, “de que não é possível conseguir uma libertação real a não ser no mundo real e com meios reais”, nem libertar o homem enquanto ele não desfrutar do trabalho como desenvolvimento de “suas forças físicas e espirituais”, enquanto não controlar o processo social em suas relações reais de existência, entabulando relações práticas com a produção de bens coletivos, sejam materiais, sejam espirituais, de relações sociais entre homens e não relações entre mercadorias, entre coisas; e em benefício de todos.
É o modo de vida material que condiciona o processo de vida social, política e espiritual. Não “é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua consciência” (Karl Marx:). É a partir do ser social que vamos entender os processos sociais da globalização capitalista numa perspectiva do trabalho humano. DILMA ROUSSEFF, a exemplo do LULA, o ”Sem medo de ser feliz – a esperança vence o medo” -, desperta nos cidadãos, coragem, confiança, respeito e responsabilidade junto ao eleitorado da soberania popular. Os dois, apoiados por essa autoridade política, com a ética das virtudes, garantem a beleza de se viver bem
Um comentário:
Caríssimos comentaristas,
Corrigindo: em lugar de "este mês de agosto", lê-se "este mês de fevereiro".
Obrigado.
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