Alencar sugere e Dilma vai à missa do padre Marcelo

Aconselhada pelo vice-presidente José Alencar, que enfrenta o câncer há mais de 10 anos, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, assistiu ontem, no meio de uma multidão de mais 17 mil pessoas, à missa de cura e libertação celebrada pelo bispo Fernando Figueiredo e pelo padre Marcelo Rossi, em São Paulo. No momento da Liturgia da Palavra, Dilma foi chamada para fazer a primeira leitura, extraída do Capítulo 4 do Livro de Ester. No trecho lido, Ester pede a Deus que lhe dê “um discurso atraente quando estiver diante do leão”. A missa é celebrada às terças, quintas e sábados no Santuário do Terço Bizantino, onde também já esteve o governador de S. Paulo, José Serra. O livro de Ester, do Antigo Testamento diz: “Põe em meus lábios um discurso atraente, quando eu estiver diante do leão, e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices. E livra-nos da mão de nossos inimigos. Transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar”. Essa leitura é a mesma que foi feita no dia de ontem em todas as missas de todas as igrejas católicas do mundo, obedecendo à liturgia estabelecida pelo Vaticano. Dilma Roussef, que é candidata do presidente Lula à sua sucessão na eleição de 2010, ficou na primeira fila, ao lado do altar. Junto a ela, ficaram o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) e o vereador Gabriel Chalita (PSDB-SP). Dilma não falou com a imprensa nem antes, nem durante nem depois da missa. O deputado Jilmar Tatto informou que Dilma foi à missa por sugestão do vice-presidente José Alencar, que, lutando contra o câncer, esteve no Santuário Bizantino participando da celebração de cura e libertação ministrada pelo padre Marcelo Rossi e pelo bispo Dom Fernando Figueiredo. O parlamentar também comentou que Dilma se declarou emocionada durante a celebração e ficou impressionada com a manifestação de fé da multidão presente e com o carisma do padre Marcelo. No final da missa, o padre perguntou aos fiéis, em tom de brincadeira, se poderia jogar água benta sobre a ministra. E todos responderam que sim. O sacerdote aspergiu a água e molhou o rosto e a blusa da ministra, que sorriu. Depois que a missa terminou, a ministrou saiu rapidamente do Santuário. Comentários Egídio Serpa.