quinta-feira, 12 de março de 2009

DILMA ATACA FHC

O povo brasileiro já conviveu com 8 anos de desgoverno Tucano, quando o imperador Fernando Henrique Cardoso juntamente com José Serra mandavam e desmandavam. Privatizações, desemprego em massa, alta taxas de falências nas empresas, crescimento do PIB ínfimo, capital estrangeiro fugindo do país dia a dia, etc. etc. O Governo Lula o povo voltou a ter esperança, a se organizar, a fazer planos para vida, começou a comer melhor, a comprar carro novo, dívida com o FMI paga, crescimento do PIB voltando a bater recorde, geração de mais de 12 milhões de empregos, concursos públicos de ponta a ponta do país. Um nova era começou com o presidente Lula e a Ministra Dilma Rousseff foi peça fundamental para essa mudança.

O Globo: SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) - Pouco depois de se encontrar, num seminário em São Bernardo do Campo com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, virtual candidata à Presidência pelo PT, o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB, criticou a antecipação do debate sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se recusou a dizer se o recado era para o governo ou para o próprio partido, no qual o governador de Minas, Aécio Neves, defende prévias. (Leia também: Bolsa Família é a cara do Nordeste, diz Dilma)

- No Brasil, está se tratando da eleição muito prematuramente. Não estou preocupado em faturar este ou aquele programa - disse Serra, sem especificar quem antecipava o debate eleitoral. - Cada um analisa e vê por que esta coisa se acelerou. Mas o fato é que é muito cedo. Perguntado sobre quando seria o momento ideal, disse: -Tenho certeza que esta ano não é. A gente precisa trabalhar para enfrentar a crise. Com uma maratona de compromissos nos últimos dias, a maquiagem não escondia as olheiras de Dilma nas primeiras horas da manhã - ela sempre se queixou do problema com as olheiras. Ao falar sobre energia, disse que era um absurdo um governante não saber que haveria apagão, numa referência ao governo tucano. Sobre a proposta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de se criar um gabinete anticrise, a ministra afirmou:

- Essa política de gabinete de crise é de quem não segurou a barra e teve um apagão. É o mesmo pessoal que fez o gabinete antiapagão.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), rebateu as declarações: - Não é propósito do PSDB criar dificuldades para o governo. Mas o fato é que o governo não consegue ter foco no gerenciamento da crise. A própria ministra tem duas grandes tarefas: cuidar do PAC, que é um saco de problemas, e de sua própria campanha. Melhor seria um gabinete que tivesse liderança, estratégia e projeto real para desenvolver o enfrentamento da crise.

Serra e Dilma trocam farpas sobre economia - À tarde, durante seminário promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço do PT, Dilma e Serra, dois prováveis candidatos à sucessão, trocaram algumas farpas. Embora polidamente e sem bate-boca, Dilma disse que os governos anteriores sempre eram reféns das crises mundiais e hoje o governo é a solução para a crise, tomando medidas para atenuar os efeitos da recessão mundial. Segundo ela, os governos anteriores recorriam ao FMI diante de qualquer crise e depois não conseguiam recursos para investimentos em obras públicas, levando ao apagão de energia em 2001. Segundo Dilma, hoje o atual governo rompeu o circulo vicioso de ficar impotente diante das crises.

- Até agora, o governo era parte do problema e hoje é a solução para os nossos problemas - disse Dilma, para a platéia de sindicalistas e empresários do ABC.

Nenhum dos dois sabia ainda da decisão do Banco Central de reduzir a taxa de juros em um 1, 5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Ela disse que a política de redução de juros vai continuar até atingirmos "taxas civilizadas".

- Vamos baixar os juros e os spreads bancários para servir como a nossa alavanca para entrarmos num novo circulo virtuoso - disse ela. Segundo a ministra, a queda no PIB foi menor no Brasil que em outros países. Embora Dilma não tenha citado o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra, ao discursar, não defendeu o governo anterior das críticas feitas pela ministra de Lula à gestão anterior, mas o governador paulista aproveitou também para dar suas estocadas no atual governo. Ele disse que o atual governo demorou pelo menos seis meses para tomar medidas que reduzissem a taxa de juros, enquanto que a Índia baixou os juros em cinco pontos.

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