Dilma critica existência de grampos, mas diz não temer escutas

O Globo: A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira não temer ser alvo de escutas telefônicas, ao ser perguntada sobre a informação da Revista "Veja" de que ela teria sido alvo de investigação do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz. Ao deixar a sede da CNBB, em Brasília, e já dentro do carro, Dilma disse que, se houve escuta, houve ilegalidade. Mas, em seguida, colocou em dúvida as informações atribuídas ao relatório.

- Não tenho problema com grampo. Se houve, não é correto. Agora, eu pessoalmente....Se houve grampo, teve (abuso e ilegalidade). Alguém de vocês sabe se houve grampo? Estou perguntado se vocês sabem se todo aquele relatório é fidedigno - disse Dilma, sorrindo e encerrando a conversa.

A "Veja" informa que dados encontrados na residência de Protógenes mostram que houve investigação de autoridade como Dilma, inclusive de sua vida pessoal.