sábado, 21 de março de 2009

Dilma é saudada como candidata à Presidência em reunião do PT no Rio

O Globo: RIO - A chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, participou na manhã deste sábado de um encontro organizado pelo grupo interno do PT "Mensagem ao partido", no Centro do Rio, e foi recebida por representantes do primeiro escalão do governo como candidata à Presidência. Os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Tarso Genro (Justiça), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Nilcéia Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), além da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, saudaram Dilma como futura candidata à Presidência no evento, que também reuniu deputados estaduais e federais, e prefeitos. Embora tenha discursado por mais de uma hora, ao contrário dos companheiros de partido, que falaram por menos de 15 minutos, Dilma disse que veio ao Rio como apenas uma militante para discutir a crise econômica:

- É atividade exclusivamente partidária do PT. Tenho conversado com todos os agrupamentos que integram os partidos, falei com outros e agora estou na Mensagem. Temos a prática da discussão sistemática no PT. Isso é uma atividade que tem todo o sentido. É um momento de reflexão da crise, é importante que o PT se mobilize para combatê-la.

A ministra também comentou sobre a queda dos índices de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ela, essa questão não preocupa.

- Vimos com muita naturalidade. Não achamos extremamente problemática (a queda) até porque, sem sobra de dúvida, há uma avaliação positiva do governo. Não estamos preocupados com essa questão. Estamos preocupados em enfrentar a crise - afirmou Dilma.

Embora Dilma tenha dito que a reunião não tinha a ver com a sucessão de 2010, o ministro Tarso Genro sustentou, antes do encontro, que a eleição estava, sim, na pauta.

- Vamos conversar sobre a candidatura à Presidência. Nós estamos articulados aqui para dar apoio a ela (Dilma). A grande tendência do partido é apoiar essa postura que o presidente da República está tendo de conduzir o processo sucessório. A ministra Dilma tem tradição no campo democrático de esquerda, com saudável capacidade de gestão, além da indicação do presidente. A Mensagem não pode ficar fora desse processo porque reconhece que ela é a melhor possibilidade para continuar com o projeto do presidente.

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