A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) previu, em entrevista, que a Selic (taxa básica de juros da economia) recuará para a casa de um dígito até o finalde 2009.
“É o que está sendo desenhado e tem margem para acontecer”, disse a presidenciável de Lula aos repórteres Carolina Bahia e Klécio Santos.
Sobre o PIB, afirmou que o governo persegue “um crescimento [anual] positivo”. Não mencionou um percentual.
Atribuiu o desaquecimento da economia no último trimestre de 2008 ao “excesso de medo” do empresariado.
Quanto a 2010, declarou que “ainda” não está em campanha. À sua maneira, explica a “superexposição” que a faz freqüentar o noticiário dia sim e outro também.
“A minha superexposição estará atrelada ao fato de que atualmente estamos colhendo o que plantamos. São as obras que estão em andamento no governo”.
“É o que está sendo desenhado e tem margem para acontecer”, disse a presidenciável de Lula aos repórteres Carolina Bahia e Klécio Santos.
Sobre o PIB, afirmou que o governo persegue “um crescimento [anual] positivo”. Não mencionou um percentual.
Atribuiu o desaquecimento da economia no último trimestre de 2008 ao “excesso de medo” do empresariado.
Quanto a 2010, declarou que “ainda” não está em campanha. À sua maneira, explica a “superexposição” que a faz freqüentar o noticiário dia sim e outro também.
“A minha superexposição estará atrelada ao fato de que atualmente estamos colhendo o que plantamos. São as obras que estão em andamento no governo”.
Vão abaixo trechos da entrevista da ministra-‘não’-candidata:
- Selic de um dígito em 2009: O tamanho e o timing é uma questão afeta ao Banco Central. Acredito que se a gente for seguir a expectativa de mercado, sem dúvida chega a um dígito. É o que está sendo desenhado e tem margem para acontecer.
- Tombo do PIB no último trimestre de 2008: Estávamos crescendo a 6,8% até o terceiro trimestre do ano passado. Tivemos uma queda no quarto trimestre, mas é absurdo comparar a queda num trimestre, no Brasil, com a queda anual de outros países. É inequívoco que estamos em melhores condições e que o governo é solução.
- Previsões para o PIB de 2009: Estamos buscando um crescimento positivo. Tem cardápio para todos os gostos. Mas temos condições de sustentar crescimento produtivo mais forte no segundo semestre, neutralizando o efeito do último trimestre. Sabemos que houve excesso de medo no Brasil. O pessoal se antecipou e fez férias coletivas e demissões.
- As crises, sob FHC e Lula: No passado, o governo sempre fazia parte do problema, porque vinha a crise e, no dia seguinte, o governo quebrava. Hoje temos espaço fiscal, monetário e uma grande oportunidade de fazer a redução dos juros da economia sem comprometer a estabilidade.
- Programa habitacional: Até o final de março ele sai. Vai ser um mix de crédito e subsídio. Não posso dizer o valor do programa ainda, mas não faltarão recursos. Já negociamos com todas as empresas umas cinco vezes para avaliar nossas condições de fazer um milhão de casas. Chamamos todos os governadores, prefeitos, movimentos sociais.
- Campanha eleitoral antecipada: Não me sinto pré-candidata porque eu não estou ainda em campanha. O governo não está fazendo campanha. O que a oposição quer é que não façamos atos de governo, porque nós temos uma política de enfrentamento da crise.
- Superexposição na mídia: A minha superexposição estará atrelada ao fato de que atualmente estamos colhendo o que plantamos. São as obras que estão em andamento no governo. É um momento de exposição do governo. Para nós, não interessa fazer campanha eleitoral antes do ano que vem, independentemente de quem seja o candidato.
- Corrupção e PMDB: O PMDB é um partido importante no cenário nacional. Quem tem experiência política e jornalística deve saber que corrupção não é monopólio de ninguém. A necessidade de uma reforma política é algo institucional. Não existe ninguém acima de qualquer suspeita. Todos nós temos que ser fiscalizados. Eu não acho que se resolve um problema fazendo a estigmatização de ninguém, nem dizendo que uma instituição é pior do que a outra.
- Selic de um dígito em 2009: O tamanho e o timing é uma questão afeta ao Banco Central. Acredito que se a gente for seguir a expectativa de mercado, sem dúvida chega a um dígito. É o que está sendo desenhado e tem margem para acontecer.
- Tombo do PIB no último trimestre de 2008: Estávamos crescendo a 6,8% até o terceiro trimestre do ano passado. Tivemos uma queda no quarto trimestre, mas é absurdo comparar a queda num trimestre, no Brasil, com a queda anual de outros países. É inequívoco que estamos em melhores condições e que o governo é solução.
- Previsões para o PIB de 2009: Estamos buscando um crescimento positivo. Tem cardápio para todos os gostos. Mas temos condições de sustentar crescimento produtivo mais forte no segundo semestre, neutralizando o efeito do último trimestre. Sabemos que houve excesso de medo no Brasil. O pessoal se antecipou e fez férias coletivas e demissões.
- As crises, sob FHC e Lula: No passado, o governo sempre fazia parte do problema, porque vinha a crise e, no dia seguinte, o governo quebrava. Hoje temos espaço fiscal, monetário e uma grande oportunidade de fazer a redução dos juros da economia sem comprometer a estabilidade.
- Programa habitacional: Até o final de março ele sai. Vai ser um mix de crédito e subsídio. Não posso dizer o valor do programa ainda, mas não faltarão recursos. Já negociamos com todas as empresas umas cinco vezes para avaliar nossas condições de fazer um milhão de casas. Chamamos todos os governadores, prefeitos, movimentos sociais.
- Campanha eleitoral antecipada: Não me sinto pré-candidata porque eu não estou ainda em campanha. O governo não está fazendo campanha. O que a oposição quer é que não façamos atos de governo, porque nós temos uma política de enfrentamento da crise.
- Superexposição na mídia: A minha superexposição estará atrelada ao fato de que atualmente estamos colhendo o que plantamos. São as obras que estão em andamento no governo. É um momento de exposição do governo. Para nós, não interessa fazer campanha eleitoral antes do ano que vem, independentemente de quem seja o candidato.
- Corrupção e PMDB: O PMDB é um partido importante no cenário nacional. Quem tem experiência política e jornalística deve saber que corrupção não é monopólio de ninguém. A necessidade de uma reforma política é algo institucional. Não existe ninguém acima de qualquer suspeita. Todos nós temos que ser fiscalizados. Eu não acho que se resolve um problema fazendo a estigmatização de ninguém, nem dizendo que uma instituição é pior do que a outra.
- Aliança com o PMDB: O PMDB é fundamental para a governabilidade do país. Ele é um dos grandes partidos, é um partido centro, que tem uma grande trajetória de lutas democráticas importantes. Acho que essa aliança entre todos os partidos que integram a base, formam uma aliança fundamental. Um país com a nossa diversidade e complexidade não pode ser dirigido por uma única força política.
- O vice virá do PMDB? Não sei, acho que não é hora de discutir isso.- Relações com o PT: Ninguém é unanimidade. Tenho uma boa relação com o PT. Acho o partido muito tranquilo no que se refere à discussão com o governo, à participação conosco. Tenho tido uma convivência bastante estreita com a legenda.
- A oposição aposta no quanto pior melhor? Segmentos dela sim, mas há segmentos lúcidos, que não fazem isso porque sabem que serão afetados.
- A vida amorosa no laptop de Protógenes: É visível um preconceito contra a mulher. Estou desconfiada de que homem não tem vida amorosa. O que me intrigou é o seguinte: eu não tive vida amorosa nesse período do grampo. Então o grampo não tinha base real. Acho que tem um problema sério de preconceito.
- O vice virá do PMDB? Não sei, acho que não é hora de discutir isso.- Relações com o PT: Ninguém é unanimidade. Tenho uma boa relação com o PT. Acho o partido muito tranquilo no que se refere à discussão com o governo, à participação conosco. Tenho tido uma convivência bastante estreita com a legenda.
- A oposição aposta no quanto pior melhor? Segmentos dela sim, mas há segmentos lúcidos, que não fazem isso porque sabem que serão afetados.
- A vida amorosa no laptop de Protógenes: É visível um preconceito contra a mulher. Estou desconfiada de que homem não tem vida amorosa. O que me intrigou é o seguinte: eu não tive vida amorosa nesse período do grampo. Então o grampo não tinha base real. Acho que tem um problema sério de preconceito.
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