Andréia Sadi, do estadão.com.br: SÃO PAULO - Para transformar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em sua sucessora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta no "vale-tudo" entre partidos para consolidar alianças que garantam a ela fôlego para a corrida presidencial. De preferência, priorizando o "exército" de ministros, prefeitos e governadores que compõem o PMDB - o que diminui ainda mais o peso do PT no cenário eleitoral de 2010, segundo avaliações dos cientistas políticos Vera Chaia, da PUC-SP, e Cristiano Noronha, da Arko Advice, ouvidos pelo estadao.com.br.
"O que vai eleger a Dilma não é o PT, é o Lula. O partido da Dilma não é ele. O presidente disse em 2003, numa das suas primeiras coletivas, que queria fazer o sucessor para que seus programas sociais não fossem descontinuados. Esse vai ser o seu discurso. Da mesma forma que se ela ganhar é uma vitória dele, uma eventual perda seria sua derrota", afirma Noronha. Para Vera, o PT sabe que está em desvantagem e não irá contrariar a "vontade" do seu expoente máximo em 2010. "A vivência do PT em 2005, com o mensalão, com aquele escândalo, fez com que Lula se tornasse a liderança mais respeitada , inclusive do País como um todo. O PT sabe disso e é difícil que ele se volte contra a vontade de Lula - que é Dilma candidata. E o presidente sabe que o único caminho viável para a candidatura dela é a aliança com o PMDB, que sempre esteve atrelado aos governos. Ou seja, é um vale-tudo".
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