No quarto andar do Palácio do Planalto, um acima do gabinete do presidente da República – e de onde se vê o sol corar o lago Paranoá –, trabalha a mulher mais importante do país: Dilma Vana Rousseff, 61 anos, ministra-chefe da Casa Civil, que controla a máquina federal. Equivale a dizer que é a número 2, atrás apenas do chefe da nação. Jamais disputou uma eleição e não é petista histórica. Chegou ao Planalto como a perita que aplacou a crise de energia no Rio Grande do Sul nos anos 90, quando secretária do governo gaúcho. Seu nome foi indicado a Lula como a peça-chave para evitar o apagão que assombrou o antecessor, Fernando Henrique. Dilma abriu o laptop, apontou soluções e virou ministra de Minas e Energia. Mineira, economista divorciada, foi dela que Lula se lembrou quando o escândalo do mensalão arrasou a moral do PT e destronou José Dirceu, então homem forte do Planalto. Dilma o substituiu na Casa Civil em 2005. Pouco depois, um novo escândalo derrubou o titular da Fazenda Antonio Palocci – outro pilar do staff –, e Dilma se tornou o principal apoio do presidente. “Lula ficou mais solto para agir, as tensões diminuíram, não há queda-de-braço como as ocorridas entre Dirceu e Palocci”, diz Franklin Martins, ministro da Comunicação Social. É sobre ela que recai a escolha de Lula para sucedê-lo. Guerrilheira que enfrentou a ditadura militar, agora acusada pelos adversários de antecipar a disputa eleitoral, Dilma tem 14% da preferência do eleitorado e pode ser a primeira mulher a governar o Brasil.
Um comentário:
Olá a Dilma não conheço mas passei a gostar e admirar por suas ações e pode ter certeza q irei trabalhar dia e noite pedindo voto para minha presidente ,,Geraldo Morais Vereador de Luis Eduardo Magalhães Bahia
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