A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, não compareceu às comemorações do Dia do Trabalho promovidas plea Força Sindical, em São Paulo. A ministra tinha sido convidada pela entidade, mas enviou uma carta lamentando a impossibilidade de estar presente por causa de agenda com o presidente Lula, no Rio de Janeiro. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, leu a carta enviada por Dilma Rousseff, na qual afirma que o Dia do Trabalho é uma data universal em que se comemora as conquistas ao longo da história e se "reverenciam a memória dos lutadores que se foram e se prepara o ânimo para as jornadas que hão de vir, sempre por dias melhores para os trabalhadores do mundo inteiro".
A ministra também lembrou da luta dos metalúrgicos do Grande ABC que, com seus movimentos grevistas por melhores condições de trabalho e salários, enfrentaram o regime militar. "Celebremos os memoráveis 1º de Maio do Grande ABC e de tantas outras localidades, que nos idos de 1979, 1980, e nos anos seguintes, muitos de vocês mobilizaram multidões, foram às ruas e desafiaram o regime militar na luta pelas liberdades democráticas", disse. Segundo Dilma, as lutas dos trabalhadores do Grande ABC "nos deram um líder que hoje governa o Brasil. Um líder metalúrgico com o compromisso de resgatar a dignidade de nosso povo, reduzir a desigualdade entre ricos e pobres e construir a nação de nossos sonhos, um Brasil próspero, democrático, mais justo e livre". Até às 13h, segundo a Polícia Militar, 450 mil pessoas haviam passado pela praça Campo de Bagatele, na zona norte da cidade, onde está sendo realizada a festa da Força Sindical. Agência Brasil
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