Em entrevista coletiva em Fortaleza nesta quarta-feira (17), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez elogios às contas públicas brasileiras e afirmou que o país não precisa mais de ajustes fiscais nos moldes dos modelos do Fundo Monetário Internacional (FMI), com cortes de investimentos.
“Somos, de fato, diferenciados do ponto de vista da situação das contas públicas. Não temos nada a ver com aquele país de 2002 que quebrava e que o governo era parte do problema. Hoje, o governo é parte da solução. O governo teve fôlego para colocar R$ 34 bilhões no “Minha casa, minha vida”, o governo teve fôlego para dizer à Petrobras “invista no pré-sal, no momento em que as empresas privadas internacionais de petróleo pararam de investir em todo o mundo”, disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo em janeiro de 2003, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O G1 tentou entrar em contato com a assessoria do ex-presidente, deixou recado e aguarda resposta.
Dilma esteve na capital cearense para fazer um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na entrevista, ela citou números das contas públicas como a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) e o déficit nominal.
“Temos hoje uma relação dívida/PIB de 36%. Ela já foi de 50%. Temos uma relação dívida/PIB de fazer inveja aos Estados Unidos (...) Temos um déficit nominal de 1,5%. O deles chega a dois dígitos.”
'Publicidade'
Apontada pelo presidente Lula como sua candidata às eleições em 2010 para sucedê-lo, Dilma foi questionada se o PAC era uma boa "publicidade" para o governo e para a campanha.
"Além do PAC, temos vários outros projetos. Acho que o legado do governo do presidente Lula é que somos o governo que, nos últimos 25 anos, retomou o investimento (...). Temos projetos. Encaminhamos nossos projetos. E quem vai nos julgar é a população", respondeu.
País não 'quebrou'
Por mais de uma vez, Dilma afirmou que o Brasil não “quebrou” com a crise financeira internacional.
“Conseguimos, pela primeira vez, reduzir juros com estabilidade, passamos por uma das maiores crises do capitalismo e não quebramos. Não durávamos três dias no passado. Em três dias, a gente quebrava”, afirmou, citando medidas do governo como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o reajuste do salário mínimo.
Meio ambiente
Dilma, que estava acompanhada por outros colegas de ministério, como Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, e Márcio Fortes, das Cidades, defendeu o Ministério do Meio Ambiente. O titular da pasta, Carlos Minc, tem tido atritos com setores ruralistas. Ela foi questionada se o ministério era um entrave às obras do PAC. “O Ministério do Meio Ambiente não é um problema, assim como o Ministério dos Transportes não é um problema, como a Secretaria de Portos não é um problema. Ele é fundamental dentro da legislação brasileira de proteção ao meio ambiente. Então, ele licencia o que pode ser licenciado.”
“Somos, de fato, diferenciados do ponto de vista da situação das contas públicas. Não temos nada a ver com aquele país de 2002 que quebrava e que o governo era parte do problema. Hoje, o governo é parte da solução. O governo teve fôlego para colocar R$ 34 bilhões no “Minha casa, minha vida”, o governo teve fôlego para dizer à Petrobras “invista no pré-sal, no momento em que as empresas privadas internacionais de petróleo pararam de investir em todo o mundo”, disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo em janeiro de 2003, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O G1 tentou entrar em contato com a assessoria do ex-presidente, deixou recado e aguarda resposta.
Dilma esteve na capital cearense para fazer um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na entrevista, ela citou números das contas públicas como a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) e o déficit nominal.
“Temos hoje uma relação dívida/PIB de 36%. Ela já foi de 50%. Temos uma relação dívida/PIB de fazer inveja aos Estados Unidos (...) Temos um déficit nominal de 1,5%. O deles chega a dois dígitos.”
'Publicidade'
Apontada pelo presidente Lula como sua candidata às eleições em 2010 para sucedê-lo, Dilma foi questionada se o PAC era uma boa "publicidade" para o governo e para a campanha.
"Além do PAC, temos vários outros projetos. Acho que o legado do governo do presidente Lula é que somos o governo que, nos últimos 25 anos, retomou o investimento (...). Temos projetos. Encaminhamos nossos projetos. E quem vai nos julgar é a população", respondeu.
País não 'quebrou'
Por mais de uma vez, Dilma afirmou que o Brasil não “quebrou” com a crise financeira internacional.
“Conseguimos, pela primeira vez, reduzir juros com estabilidade, passamos por uma das maiores crises do capitalismo e não quebramos. Não durávamos três dias no passado. Em três dias, a gente quebrava”, afirmou, citando medidas do governo como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o reajuste do salário mínimo.
Meio ambiente
Dilma, que estava acompanhada por outros colegas de ministério, como Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, e Márcio Fortes, das Cidades, defendeu o Ministério do Meio Ambiente. O titular da pasta, Carlos Minc, tem tido atritos com setores ruralistas. Ela foi questionada se o ministério era um entrave às obras do PAC. “O Ministério do Meio Ambiente não é um problema, assim como o Ministério dos Transportes não é um problema, como a Secretaria de Portos não é um problema. Ele é fundamental dentro da legislação brasileira de proteção ao meio ambiente. Então, ele licencia o que pode ser licenciado.”
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