Por Rodrigo Viga Gaier - RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção da indústria brasileira subiu mais que o esperado em maio frente ao mês anterior, novamente beneficiada pelo categoria de bens de consumo duráveis.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira que a produção subiu 1,3 por cento ante abril, no quinto avanço seguido nessa comparação. O desempenho supera a projeção de analistas ouvidos pela Reuters, de expansão de 0,4 por cento.O IBGE também revisou levemente para cima os dados de janeiro, fevereiro e abril."Há uma recuperação na margem, que é positiva, gradual e contínua", disse a economista do IBGE Isabela Nunes, ressaltando que a indústria voltou ao patamar de junho de 2006. Até abril, a indústria operava no nível de abril de 2005.Segundo o IBGE, desde o agravamento da crise global, em setembro passado, a indústria ainda acumula perda de 13,8 por cento. Até abril, o ônus era de 15 por cento."Há uma sensação de recuperação no ar ao se analisar os dados de indústria, produção e sondagens do setor. No entanto, não dá para se falar num movimento generalizado", acrescentou. "O crescimento é gradual e não é uniforme."Segundo o IBGE, a trajetória de expansão em 2009, na comparação com os meses imediatamente anteriores-- é capitaneada pelo segmento de veículos, que foi estimulado por incentivos do governo e pela expansão da renda."Os veículos são o motor da recuperação. Eles representam 10 por cento de toda a indústria e têm um forte encadeamento com os setores de plástico, metalurgia e borracha", disse a economista, frisando que o crescimento de veículos já alavanca o segmento de bens intermediários, o mais importante da indústria (com peso de 57 por cento).
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