sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ciro admite compor com Dilma e, de quebra, ataca bolsa Louis Vuitton

Eliomar de Lima: “O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) admitiu nesta sexta-feira, em Teresina (PI), a possibilidade de uma chapa com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. “Tudo é possível”, afirmou. O ministro concedeu entrevista coletiva, na qual afirmou que as pesquisas eleitorais favorecem uma dobradinha Ciro e Dilma e que vê com naturalidade essa chapa.
“O que posso anunciar é que o meu plano é servir o povo brasileiro como presidente”, afirmou. “Eu faço política por ideal e não meio de vida. Não vou deixar que o poder volte para os barões, que não se doem com as dores do povo mais pobre.” Ele voltou a afirmar que não deseja ser candidato a governador de São Paulo nas eleições em 2010.
Ciro Gomes disse que atualmente é um homem “maduro” e que já deu “muitos murros em ponta de faca”. “Não é valente quem dá murros em ponta de faca. É temerário”, afirmou. “Eu já dei muitos murros em ponta de faca. Todas as vezes, a minha mão furou.” Gomes disse ainda que Marina Silva é uma “grande amiga” e uma “irmãzinha querida” e que a possibilidade da candidatura da senadora à Presidência muda o cenário. “Vejo a presença dela como uma coisa boa para o debate no Brasil. Eu não a vejo, em qualquer parada que eu esteja, a gente se atrapalhando”, disse Ciro. “Eu vejo a gente se ajudando mutuamente.”

LOUIS VUITTON - Ao participar da abertura de um congresso médico na capital piauiense, Ciro Gomes anunciou que está fazendo campanha contra a marca francesa Louis Vuitton. Para ele, a bolsa, que é uma das mais caras do mundo, é “cafona” e representa a segregação social. “A bolsa Louis Vuitton é cafona. Perdão se alguém não saiba da minha campanha contra ela e, eventualmente, esteja carregando uma aqui”, disse para mais de 500 médicos. “Mas a bolsa Louis Vuitton é apenas uma bolsa. Só que ela é tão cara, exorbitantemente, que ela tem um sentido: destacar a senhora ou a moça que pode portá-la para fazer uma referência de êxodo social.” (POrtal Terra/Foto - Paulo Moska)

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