Para ex-secretário, Receita sempre focou os grandes contribuintes e tese de mudança é cortina de fumaça que encobre deficiências. Segundo Everardo, não há ingerência política no órgão e crise mostra que decisões sobre nomeações devem ter peso somente técnico. DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Secretário da Receita Federal na gestão FHC (1995-2002), Everardo Maciel critica o discurso da secretária Lina Maria Vieira, demitida em julho. Maciel diz que a mudança no foco das fiscalizações para os grandes contribuintes é uma "cortina de fumaça" que encobre deficiências nas auditorias. (LEANDRA PERES).
FOLHA - Por que a Receita não fiscalizava os grandes contribuintes? EVERARDO MACIEL - Isso é falso. Todas as administrações fiscais do mundo concentram atenção nos contribuintes de maior interesse fiscal. A Receita do Brasil sempre teve atenção especial com esses contribuintes.
FOLHA - A discussão sobre o foco nos grandes contribuintes é errada? EVERARDO - É cortina de fumaça para encobrir deficiência no trabalho de fiscalização. É um discurso de apelo demagógico.
FOLHA - Está havendo ingerência política na Receita agora? EVERARDO - Ingerência de quem? As duas modificações anteriores foram feitas por decisão do ministro da Fazenda. Da mesma forma que está ocorrendo agora. Se esse for o raciocínio, chegaremos ao absurdo, à conclusão esdrúxula de que o secretário da Receita está tendo ingerência na Receita!
FOLHA - Mas agora a troca no comando teria sido resultado de pressões de grandes contribuintes e contrariedade da Petrobras por declarações da Receita. EVERARDO - Não acredito que tenham existido pressões. Se isso ocorreu, é indispensável que se identifique os autores da pressão, quando ocorreu tal fato, qual o assunto tratado e qual a reação do administrador público, sob pena de mais uma vez estarmos falando de espuma.
FOLHA - A disputa na Receita envolve sindicalistas levados ao comando por Lina e remanescentes da gestão do sr. e de Jorge Rachid. Seu grupo está voltando ao poder? EVERARDO - Não tenho grupo na Receita. O diferencial que existe entre as pessoas que foram designadas para ocupar postos na minha gestão e de Rachid é que o critério envolvia a qualificação profissional. Agora, conferiu-se uma ênfase especial ao exercício pretérito de funções na atividade sindical.
FOLHA - Houve politização ou sindicalização da Receita? EVERARDO - Politização é o que acontece agora, que consiste em trazer a Receita da página econômica para a política.
FOLHA - Houve erro do ministro Guido Mantega (Fazenda) na troca de comando na Receita? EVERARDO - Meus critérios teriam sido outros. Mas presumo que os fatos tenham tido um subproduto benigno: mostrar que essas decisões devem ter peso essencialmente técnico.
Secretário da Receita Federal na gestão FHC (1995-2002), Everardo Maciel critica o discurso da secretária Lina Maria Vieira, demitida em julho. Maciel diz que a mudança no foco das fiscalizações para os grandes contribuintes é uma "cortina de fumaça" que encobre deficiências nas auditorias. (LEANDRA PERES).
FOLHA - Por que a Receita não fiscalizava os grandes contribuintes? EVERARDO MACIEL - Isso é falso. Todas as administrações fiscais do mundo concentram atenção nos contribuintes de maior interesse fiscal. A Receita do Brasil sempre teve atenção especial com esses contribuintes.
FOLHA - A discussão sobre o foco nos grandes contribuintes é errada? EVERARDO - É cortina de fumaça para encobrir deficiência no trabalho de fiscalização. É um discurso de apelo demagógico.
FOLHA - Está havendo ingerência política na Receita agora? EVERARDO - Ingerência de quem? As duas modificações anteriores foram feitas por decisão do ministro da Fazenda. Da mesma forma que está ocorrendo agora. Se esse for o raciocínio, chegaremos ao absurdo, à conclusão esdrúxula de que o secretário da Receita está tendo ingerência na Receita!
FOLHA - Mas agora a troca no comando teria sido resultado de pressões de grandes contribuintes e contrariedade da Petrobras por declarações da Receita. EVERARDO - Não acredito que tenham existido pressões. Se isso ocorreu, é indispensável que se identifique os autores da pressão, quando ocorreu tal fato, qual o assunto tratado e qual a reação do administrador público, sob pena de mais uma vez estarmos falando de espuma.
FOLHA - A disputa na Receita envolve sindicalistas levados ao comando por Lina e remanescentes da gestão do sr. e de Jorge Rachid. Seu grupo está voltando ao poder? EVERARDO - Não tenho grupo na Receita. O diferencial que existe entre as pessoas que foram designadas para ocupar postos na minha gestão e de Rachid é que o critério envolvia a qualificação profissional. Agora, conferiu-se uma ênfase especial ao exercício pretérito de funções na atividade sindical.
FOLHA - Houve politização ou sindicalização da Receita? EVERARDO - Politização é o que acontece agora, que consiste em trazer a Receita da página econômica para a política.
FOLHA - Houve erro do ministro Guido Mantega (Fazenda) na troca de comando na Receita? EVERARDO - Meus critérios teriam sido outros. Mas presumo que os fatos tenham tido um subproduto benigno: mostrar que essas decisões devem ter peso essencialmente técnico.
Um comentário:
Esse Everardo acabou com a Lina, mostrou que ela foi incompetente e agora é mentirosa, o cara realmente conhece da administração da Receita Federal, e deu total apoio á troca de cargos na receita, considerado por ele como normal.
A mentira da Lina já caiu por terra há muito tempo,só alguns jornalões atrasados ainda insistem nesta teoria, mas já estão percebendo que estão perdendo espaço junto ao povo, que não gosta de mentiras e nem de mentirosos.
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