da Folha Online, em Brasília - O mercado formal brasileiro registrou a criação de 242.126 empregos no mês de agosto, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. É o melhor resultado do ano e o sétimo mês em que há crescimento de vagas. Crise pode causar 25 milhões de demissões nos países da OCDE
Emprego atinge estabilidade e subirá nos próximos meses, diz Fiesp. Contratação de sondas deverá gerar 40 mil empregos, diz Petrobras. O número supera de forma significativa a informação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o mês havia registrado a criação de 150 mil vagas. Lula afirmou que o ano terminará com a geração de 1 milhão de novos empregos. Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho) a previsão do presidente ficou bem abaixo do resultado porque Lupi repassou para ele dados coletados até o dia 7 de setembro. "Os dados que o presidente tinha eram parciais. O Caged só fechou hoje", explicou. O saldo de empregos de agosto deste ano é resultado da contratação de 1,45 milhão e demissão de 1,21 milhão de pessoas e é melhor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, antes da crise econômica, quando foram criadas 239.123 vagas.
Nos oito primeiro meses de 2009, foram gerados 680.034 postos, bem abaixo do mesmo período do ano anterior, quando o número ficou em 1,803 milhão. Considerando os últimos 12 meses, foram 328.509 postos. Devido aos efeitos da crise econômica no Brasil, entre novembro e janeiro, haviam sido fechadas quase 800 mil vagas com carteira assinada.
Setores - O setor de serviços foi o que abriu mais vagas, com 85.568 postos --crescimento de 0,66%. É o segundo maior saldo da série (desde 1992) para o mês e o melhor resultado para o ano. Destaque para comércio e administração de imóveis, com a abertura de 25.732 vagas. Em seguida vem a indústria de transformação (vestuário, automóveis, alimentos e outros), com 66.564 postos, também o segundo melhor resultado da série e o melhor do ano. O número representa um crescimento de 0,92% em relação a julho. A indústria de produtos alimentícios foi a que mais criou empregos, com 22.614 empregos. Em seguida vem a indústria têxtil (9.238 empregos), a de calçados (8.974) e metalúrgica (5.982). O comércio registrou a criação de 56.813 postos e a construção civil 39.957, resultados recordes para a série. A administração pública criou 3.305 empregos em agosto. A agropecuária foi o único setor em que as demissões superaram as contratações, resultando em um saldo negativo de 11.249. Segundo o ministério, o saldo negativo é resultado da entressafra no Centro-Sul do país. Só o cultivo do café registrou fechamento de 29 mil postos.
Emprego atinge estabilidade e subirá nos próximos meses, diz Fiesp. Contratação de sondas deverá gerar 40 mil empregos, diz Petrobras. O número supera de forma significativa a informação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o mês havia registrado a criação de 150 mil vagas. Lula afirmou que o ano terminará com a geração de 1 milhão de novos empregos. Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho) a previsão do presidente ficou bem abaixo do resultado porque Lupi repassou para ele dados coletados até o dia 7 de setembro. "Os dados que o presidente tinha eram parciais. O Caged só fechou hoje", explicou. O saldo de empregos de agosto deste ano é resultado da contratação de 1,45 milhão e demissão de 1,21 milhão de pessoas e é melhor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, antes da crise econômica, quando foram criadas 239.123 vagas.
Nos oito primeiro meses de 2009, foram gerados 680.034 postos, bem abaixo do mesmo período do ano anterior, quando o número ficou em 1,803 milhão. Considerando os últimos 12 meses, foram 328.509 postos. Devido aos efeitos da crise econômica no Brasil, entre novembro e janeiro, haviam sido fechadas quase 800 mil vagas com carteira assinada.
Setores - O setor de serviços foi o que abriu mais vagas, com 85.568 postos --crescimento de 0,66%. É o segundo maior saldo da série (desde 1992) para o mês e o melhor resultado para o ano. Destaque para comércio e administração de imóveis, com a abertura de 25.732 vagas. Em seguida vem a indústria de transformação (vestuário, automóveis, alimentos e outros), com 66.564 postos, também o segundo melhor resultado da série e o melhor do ano. O número representa um crescimento de 0,92% em relação a julho. A indústria de produtos alimentícios foi a que mais criou empregos, com 22.614 empregos. Em seguida vem a indústria têxtil (9.238 empregos), a de calçados (8.974) e metalúrgica (5.982). O comércio registrou a criação de 56.813 postos e a construção civil 39.957, resultados recordes para a série. A administração pública criou 3.305 empregos em agosto. A agropecuária foi o único setor em que as demissões superaram as contratações, resultando em um saldo negativo de 11.249. Segundo o ministério, o saldo negativo é resultado da entressafra no Centro-Sul do país. Só o cultivo do café registrou fechamento de 29 mil postos.
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