Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Mesmo com a União tendo maioria na exploração do pré-sal, o petróleo nessa camada tem potencial para atrair investidores privados, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. “Uma jazida com 600 milhões de barris é considerada um poço gigante. Mesmo que as empresas privadas fiquem com 20% de 14 bilhões de barris [potencial máximo estimado para a camada pré-sal], será uma reserva imensa”, declarou. A ministra disse não admitir quem aposte contra o pré-sal.
Segundo Dilma, apenas em campos com pouco potencial de extração, a União poderá ter minoria. “Se uma jazida for considerada péssima, o governo pode ficar com 40% e as empresas privadas com 60%. Se uma área for boa, a União ficará com 80% e eles, com 20%”, explicou. Para a ministra, a definição do marco regulatório não tornou a exploração do pré-sal pouco atraente. “Não é possível acreditar nessa história que o pré-sal não é atraente ou que dará poço seco”, declarou. Na avaliação de Dilma, as reações de determinados setores do mercado, que consideraram o modelo estatizante, na realidade menosprezam o potencial de lucratividade do pré-sal. “Há um ditado que diz que quem desdenha, quer comprar”, afirmou. A ministra destacou, ainda, que o fato de a União ter 50% de participação no comitê de operações do pré-sal não interferirá na composição dos consórcios que participarão das licitações. “O comitê de operações é diferente dos consórcios. No comitê, é a União que estará representada para definir os rumos da exploração”, explicou.
Na prática, a medida significa que a nova estatal que cuidará do pré-sal terá poder de veto em todos os projetos, mesmo em consórcios em que eventualmente não tenha maioria. Segundo ela, a escolha por um modelo misto de exploração – concessão para os campos já licitados e partilha para as futuras explorações – trará flexibilidade à extração do petróleo na camada pré-sal. “Na partilha, o risco é baixo e a rentabilidade é alta, mas, na concessão, o risco é alto e a rentabilidade é baixa”, argumentou. Para evitar quebra de contrato, o governo decidiu não mudar as regras nos campos do pré-sal já concedidos, que representam cerca de 20% da área total. No entanto, nas áreas ainda estão sob monopólio da União passará a valer o modelo de partilha. No sistema de concessão, o óleo retirado pertence à empresa que fez a extração. Em troca, a União recebe taxas e royalties. No modelo de partilha, parte do petróleo ficará com a nova estatal. O restante ficará com os consórcios contratados para a exploração, que terão a participação tanto de empresas privadas como da Petrobras.
Segundo Dilma, apenas em campos com pouco potencial de extração, a União poderá ter minoria. “Se uma jazida for considerada péssima, o governo pode ficar com 40% e as empresas privadas com 60%. Se uma área for boa, a União ficará com 80% e eles, com 20%”, explicou. Para a ministra, a definição do marco regulatório não tornou a exploração do pré-sal pouco atraente. “Não é possível acreditar nessa história que o pré-sal não é atraente ou que dará poço seco”, declarou. Na avaliação de Dilma, as reações de determinados setores do mercado, que consideraram o modelo estatizante, na realidade menosprezam o potencial de lucratividade do pré-sal. “Há um ditado que diz que quem desdenha, quer comprar”, afirmou. A ministra destacou, ainda, que o fato de a União ter 50% de participação no comitê de operações do pré-sal não interferirá na composição dos consórcios que participarão das licitações. “O comitê de operações é diferente dos consórcios. No comitê, é a União que estará representada para definir os rumos da exploração”, explicou.
Na prática, a medida significa que a nova estatal que cuidará do pré-sal terá poder de veto em todos os projetos, mesmo em consórcios em que eventualmente não tenha maioria. Segundo ela, a escolha por um modelo misto de exploração – concessão para os campos já licitados e partilha para as futuras explorações – trará flexibilidade à extração do petróleo na camada pré-sal. “Na partilha, o risco é baixo e a rentabilidade é alta, mas, na concessão, o risco é alto e a rentabilidade é baixa”, argumentou. Para evitar quebra de contrato, o governo decidiu não mudar as regras nos campos do pré-sal já concedidos, que representam cerca de 20% da área total. No entanto, nas áreas ainda estão sob monopólio da União passará a valer o modelo de partilha. No sistema de concessão, o óleo retirado pertence à empresa que fez a extração. Em troca, a União recebe taxas e royalties. No modelo de partilha, parte do petróleo ficará com a nova estatal. O restante ficará com os consórcios contratados para a exploração, que terão a participação tanto de empresas privadas como da Petrobras.
Um comentário:
O Pré-sal é nosso, o petróleo é nosso e a Petrobrás é nossa, e não vamos entregar tudo isso nas mãos dos Psdbestas , os famosos tucanalhas da nossa política, pois queremos que o país continue crescendo e gerando empregos e reduzindo a pobreza.
Dilma em 2010.
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