Se você, caro(a) internauta, der um giro nos sites de busca da rere mundial da Internet, só vai ver a notícia que Antônio Toffoli, indicado por Lula para compor o STF, foi condenado, no dia 08 de setembro de 2009, por suposta prática de improbidade administrativa cometida durante a gestão do ex-governador do Amapá JOÃO CAPIBERIBE(PSB-AP)-Preste a atenção: João Capiberibe nunca foi FILIADO AO PT, no entanto, o PIG e a direita corrupta do Brasil sonegam esta informação, com o intuito tão-somente de pegar a pecha que Toffoli é "ADVOGADO DO PT".A Folha de S.Paulo saiu até atrás do ministro-empresário, aquele que recebe recursos públicos para manter o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual é sócio-fundador, para falar mal do PT. Mendes, para não fugir à regra, deitou e rolou o cacete no PT(teve até blog dito de esquerda que publicou a matéria da FSP, sem ao mínimo criticar a omissão do PIG em caso, como se verá a seguir, muito pior).Curioso é que o mesmo Grupo Folha, que deixou a matéria referente a Toffoli o dia todo no Portalão UOL, silenciou eloquentemente sobre um artigo do jurista Dalmo Dallari, publicado, no ano de 2002, na Folha de São Paulo.Aliás, nenhum dos blogs, nenhum dos sabujos que estão repercutindo a condenação de Toffoli, escreveram, à época, nem sequer uma linha acerca do artigo do jurista Dalmo Dallari.
Julho 14, 2008 - Texto de Dalmo de Abreu Dallari sobre Gilmar Mendes na Folha de São Paulo quando de sua indicação para o STF por FHC, em 2002:
Julho 14, 2008 - Texto de Dalmo de Abreu Dallari sobre Gilmar Mendes na Folha de São Paulo quando de sua indicação para o STF por FHC, em 2002:
“Degradação do Judiciário - Dalmo de Abreu Dallari - Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais. Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética. Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.
Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.
Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.
É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção. É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em “inventar” soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, “inventaram” uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.
Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais. Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio judiciário”.
Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no “Informe”, veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado “Manicômio Judiciário” e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que “não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo”. E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na “indústria de liminares”.
A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista “Época” (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na “reputação ilibada”, exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou “ação entre amigos”. É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.“ Gilvan Freitas - novo editor do Blog da Dilma. Acesse também: TERROR DO NORDESTE.
2 comentários:
O que eu ach é o seguinte que o governo está se deixando bater por estes canalhas e não esboça nenhuma reação, por exemplo
E as novas pesquisas? Nenhuma providência por parte do PT ou do governo? Pessoalmente acho que são manipulações. Entretanto, acho também que se não for tomada uma providência perante a justiça eleitoral ou a contratação de um instituto que realizem uma pesquisa séria de forma a desmacarar o que vem sendo divulgando os objetivos dos canalhas poderão ser alcançados.
Anônimo, concordo com você. Se o PT ficar parado diante dessas manipulações de pesquisas, será difícil para Dilma vencer a eleição de 2010. Veja bem, a coisa está tão escandalosa que um subujo da Veja noticiou, hoje, que Ciro já ultrapassou Dilma.Eu pergunto: mesmo com a aparição de Ciro na propaganda eleitoral do PSB, qual foi o fato importante que ocorreu para o aumento das intenções de votos em Ciro?Nenhum. Ao contrário, se algum fato novo houve foi em benefício da candidatura Dilma, como o anúncio do crescimento do PIB do Brasil.Portanto, repita-se, se o PT não agir não vai ser fácil para Dilma vencer as eleições de 2010.
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