Arquirrival de Chávez se reúne com Serra e FHC em São Paulo
O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos principais adversários do presidente venezuelano, Hugo Chávez, reuniu-se nesta terça-feira (6) na capital paulista com o governador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ao UOL Notícias, ele afirmou que os brasileiros concordaram com suas críticas sobre "os problemas políticos" no país vizinho que busca ingressar no bloco comercial Mercosul e cujo regime é criticado por membros do PSDB e de outras siglas de oposição. Em julho, Ledezma fez greve de fome por cinco dias na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Caracas para protestar contra o que chamou de "tentativa do presidente Chávez de limitar as atribuições do prefeito" em uma "operação de desmantelamento das áreas governadas pela oposição". Ele chegou ao país na segunda-feira para um encontro com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Depois da conversa com Serra, ele seguiu para o aeroporto para retornar a seu país.
"Trocamos ideias sobre os problemas urbanos que afetam nossas metrópoles e também sobre a situação de crise política que estamos vivendo em Caracas. Eles concordaram com as críticas de que estamos vivendo lá em um regime no qual a democracia está ameaçada", afirmou o prefeito de Caracas, membro do partido direitista Aliança Bravo Povo (ABP), em entrevista por telefone.
Serra lidera as pesquisas de intenção de voto para a disputa da Presidência da República em 2010. Uma de suas mais prováveis adversárias, a petista Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil, já foi chamada por Chávez de "minha candidata no Brasil".
Adesão ao Mercosul - Críticos do governo Chávez afirmam que o país não cumpre cláusulas democráticas necessárias para aderir ao Mercosul. Um dos seus principais críticos no Congresso do Brasil é o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o tucano Eduardo Azeredo (MG). Para entrar no bloco comercial, a Venezuela precisa do apoio do Senado brasileiro - algo que Ledezma diz defender. "Os equívocos do presidente Chávez não devem impedir a Venezuela de entrar no Mercosul. Será bom, inclusive, para que os vizinhos o fiscalizem e estejam atentos ao que ele faz", afirmou. "Desde minha greve de fome nada mudou, são os mesmos problemas de limitação do uso dos recursos pela prefeitura de Caracas."
Mais cedo, Serra confirmou que teria um encontro com Ledezma, mas representantes do governador não foram encontrados para comentar sobre o conteúdo da conversa posteriormente. Representantes do ex-presidente Fernando Henrique também não estavam imediatamente disponíveis para fazer comentários. Esta é a segunda vez que Ledezma ocupa a prefeitura de Caracas. No início da década de 1990 ele ocupou o cargo depois de ser nomeado pelo então presidente Carlos Andrés Pérez - mesmo que Chávez tentou derrubar em um golpe militar que deu errado. Uol.
O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos principais adversários do presidente venezuelano, Hugo Chávez, reuniu-se nesta terça-feira (6) na capital paulista com o governador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ao UOL Notícias, ele afirmou que os brasileiros concordaram com suas críticas sobre "os problemas políticos" no país vizinho que busca ingressar no bloco comercial Mercosul e cujo regime é criticado por membros do PSDB e de outras siglas de oposição. Em julho, Ledezma fez greve de fome por cinco dias na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Caracas para protestar contra o que chamou de "tentativa do presidente Chávez de limitar as atribuições do prefeito" em uma "operação de desmantelamento das áreas governadas pela oposição". Ele chegou ao país na segunda-feira para um encontro com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Depois da conversa com Serra, ele seguiu para o aeroporto para retornar a seu país.
"Trocamos ideias sobre os problemas urbanos que afetam nossas metrópoles e também sobre a situação de crise política que estamos vivendo em Caracas. Eles concordaram com as críticas de que estamos vivendo lá em um regime no qual a democracia está ameaçada", afirmou o prefeito de Caracas, membro do partido direitista Aliança Bravo Povo (ABP), em entrevista por telefone.
Serra lidera as pesquisas de intenção de voto para a disputa da Presidência da República em 2010. Uma de suas mais prováveis adversárias, a petista Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil, já foi chamada por Chávez de "minha candidata no Brasil".
Adesão ao Mercosul - Críticos do governo Chávez afirmam que o país não cumpre cláusulas democráticas necessárias para aderir ao Mercosul. Um dos seus principais críticos no Congresso do Brasil é o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o tucano Eduardo Azeredo (MG). Para entrar no bloco comercial, a Venezuela precisa do apoio do Senado brasileiro - algo que Ledezma diz defender. "Os equívocos do presidente Chávez não devem impedir a Venezuela de entrar no Mercosul. Será bom, inclusive, para que os vizinhos o fiscalizem e estejam atentos ao que ele faz", afirmou. "Desde minha greve de fome nada mudou, são os mesmos problemas de limitação do uso dos recursos pela prefeitura de Caracas."
Mais cedo, Serra confirmou que teria um encontro com Ledezma, mas representantes do governador não foram encontrados para comentar sobre o conteúdo da conversa posteriormente. Representantes do ex-presidente Fernando Henrique também não estavam imediatamente disponíveis para fazer comentários. Esta é a segunda vez que Ledezma ocupa a prefeitura de Caracas. No início da década de 1990 ele ocupou o cargo depois de ser nomeado pelo então presidente Carlos Andrés Pérez - mesmo que Chávez tentou derrubar em um golpe militar que deu errado. Uol.
Um comentário:
Pô o cara deve ser irmão gemeo do Serragio......cara de um focinho (de PIG) do outro!!!
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