GUSTAVO URIBE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O vereador Gabriel Chalita (PSB-SP) divulgou nesta tarde nota à imprensa em que acusa o PSDB de ter tentado calá-lo durante sua trajetória política na sigla. "Mesmo tendo sido o vereador mais votado do Brasil, não tive voz nem voto em qualquer instância partidária", afirmou. "Essa falta de respeito atinge todos os que me honraram com seus votos", lamentou. O vereador assegurou ainda que, por respeito aos seus eleitores, lutará por seu mandato, sinalizando que deve entrar com pedido de justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Chalita trocou o PSDB pelo PSB na semana passada e deve concorrer ao Senado Federal em 2010. Em um primeiro momento, lideranças tucanas haviam decidido não entrar numa disputa jurídica pelo mandato do vereador. A situação tomou um novo rumo, no entanto, no início desta semana, quando a executiva do diretório municipal do PSDB em São Paulo decidiu reaver na Justiça Eleitoral o mandato de Chalita. O que motivou a mudança, na avaliação de líderes da legenda, foram as críticas feitas por Chalita à gestão do governador José Serra na área da Educação. Na nota enviada à imprensa, Chalita renovou os ataques ao governo Serra. O vereador acusa o governador de fechar "a metade das escolas em finais de semana", solapando o programa Escola da Família, criado por Chalita quando era secretário da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP). "Serra diminuiu as (escolas) de tempo integral, além de não dar aos professores o devido valor", criticou. "Não posso concordar com isso. O atual comando do PSDB contraria as posições históricas de Franco Montoro e Mário Covas e se opõe ao próprio programa da Social Democracia."Chalita também fez questão de replicar as acusações do presidente municipal do PSDB em São Paulo, José Henrique Reis Lobo, para quem o vereador "nunca teve uma atividade partidária muito intensa". "Jamais faltei a uma sessão da Câmara. Jamais negligenciei o trabalho nas comissões. Sempre mantive as portas de meu gabinete abertas", defendeu-se. "O presidente do partido disse que o que pesou em favor da decisão de ir à Justiça foram as críticas a Serra. Isso é democracia?", questionou.Chalita também provocou os tucanos em relação a políticos que trocaram as suas respectivas siglas para ingressar no PSDB até o último sábado, prazo final para que candidatos no pleito de 2010 se filiassem à legenda pela qual disputarão a corrida eleitoral. "O PSDB acaba de receber vários políticos vindos de outros partidos, entre eles Rita Camata (ex-PMDB), Flávio Arns (ex-PT) e Geraldo Vinholi (ex-PDT). Deveriam eles também perder os seus mandatos?", questiona.
SÃO PAULO - O vereador Gabriel Chalita (PSB-SP) divulgou nesta tarde nota à imprensa em que acusa o PSDB de ter tentado calá-lo durante sua trajetória política na sigla. "Mesmo tendo sido o vereador mais votado do Brasil, não tive voz nem voto em qualquer instância partidária", afirmou. "Essa falta de respeito atinge todos os que me honraram com seus votos", lamentou. O vereador assegurou ainda que, por respeito aos seus eleitores, lutará por seu mandato, sinalizando que deve entrar com pedido de justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Chalita trocou o PSDB pelo PSB na semana passada e deve concorrer ao Senado Federal em 2010. Em um primeiro momento, lideranças tucanas haviam decidido não entrar numa disputa jurídica pelo mandato do vereador. A situação tomou um novo rumo, no entanto, no início desta semana, quando a executiva do diretório municipal do PSDB em São Paulo decidiu reaver na Justiça Eleitoral o mandato de Chalita. O que motivou a mudança, na avaliação de líderes da legenda, foram as críticas feitas por Chalita à gestão do governador José Serra na área da Educação. Na nota enviada à imprensa, Chalita renovou os ataques ao governo Serra. O vereador acusa o governador de fechar "a metade das escolas em finais de semana", solapando o programa Escola da Família, criado por Chalita quando era secretário da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP). "Serra diminuiu as (escolas) de tempo integral, além de não dar aos professores o devido valor", criticou. "Não posso concordar com isso. O atual comando do PSDB contraria as posições históricas de Franco Montoro e Mário Covas e se opõe ao próprio programa da Social Democracia."Chalita também fez questão de replicar as acusações do presidente municipal do PSDB em São Paulo, José Henrique Reis Lobo, para quem o vereador "nunca teve uma atividade partidária muito intensa". "Jamais faltei a uma sessão da Câmara. Jamais negligenciei o trabalho nas comissões. Sempre mantive as portas de meu gabinete abertas", defendeu-se. "O presidente do partido disse que o que pesou em favor da decisão de ir à Justiça foram as críticas a Serra. Isso é democracia?", questionou.Chalita também provocou os tucanos em relação a políticos que trocaram as suas respectivas siglas para ingressar no PSDB até o último sábado, prazo final para que candidatos no pleito de 2010 se filiassem à legenda pela qual disputarão a corrida eleitoral. "O PSDB acaba de receber vários políticos vindos de outros partidos, entre eles Rita Camata (ex-PMDB), Flávio Arns (ex-PT) e Geraldo Vinholi (ex-PDT). Deveriam eles também perder os seus mandatos?", questiona.
2 comentários:
É muito bom ver o PSDB brigando com o Chalita, pois quanto mais o Psdb atacá-lo mais ele vai falar das coisas do Psdb que ele sabe e que nós não sabemos.
Eu quero ver o Psdb cada vez mais enrolado em escândalo como no Rio Grande do Sul.
Parabéns Chalita, vc tem meu apoio.
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