REUTERS: RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO - A indústria brasileira manteve em agosto o processo de recuperação do impacto sofrido com a crise global, marcando o oitavo mês consecutivo de crescimento, a maior sequência desde 1991. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ponderou que, apesar do número positivo, a fatura da turbulência ainda não foi totalmente quitada pelo setor, que deve encerrar o ano com forte queda. A produção subiu 1,2 por cento em agosto sobre julho. Ante agosto, houve queda de 7,2 por cento, a menor desde novembro de 2008, informou o IBGE nesta sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters previam uma expansão mensal de 0,8 por cento --com faixa de alta de 1,8 a declínio de 0,2 por cento-- e uma queda anual de 7,5 por cento. "Os dados de agosto da indústria mostram a continuidade de um processo de recuperação da indústria puxada basicamente pela demanda interna... O movimento está em linha com a recuperação da economia", disse a gerente do IBGE, Isabella Nunes. Em relação a setembro de 2008, pico do setor e mês da quebra do Lehman Brothers que aprofundou a crise mundial, a indústria ainda apresenta retração de 10,2 por cento.
"Há uma melhora, mas ainda pagamos a conta da crise", disse Isabella, acrescentando que o fundo do poço foi dezembro de 2008, quando essa queda chegou a 20,9 por cento. Atualmente, o setor está em patamar equivalente ao de fevereiro de 2007. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a queda é de 8,9 por cento. Em 12 meses até agosto, a indústria contabiliza baixa de 12,1 por cento, a maior queda para um período de 12 meses desde 1991. Analistas projetam para o fechamento de 2009 uma queda entre 5 e 7 por cento. Isso porque as taxas anuais devem seguir em baixa até o fim do quarto trimestre, quando a base fraca de comparação com 2008 deve tornar as taxas positivas. Já as leituras mensais devem continuar positivas.
O recorde de baixa anual é de 1981, de 10,2 por cento. "Quando a gente olha os determinantes da produção, todos apontam para cima (alta da produção): necessidade de recompor estoques, demanda interna firme, bastante impulso monetário e fiscal para se materializar ainda e exportações que, se não estão tendo um crescimento expressivo, tiveram um inflexão", disse Zeina Latif, economista-chefe do ING. "O impulso monetário e fiscal vai mais do que compensar a desaceleração dos automóveis e da linha branca, que perdem seus incentivos", acrescentou Zeina.
Analistas consultados pela Reuters previam uma expansão mensal de 0,8 por cento --com faixa de alta de 1,8 a declínio de 0,2 por cento-- e uma queda anual de 7,5 por cento. "Os dados de agosto da indústria mostram a continuidade de um processo de recuperação da indústria puxada basicamente pela demanda interna... O movimento está em linha com a recuperação da economia", disse a gerente do IBGE, Isabella Nunes. Em relação a setembro de 2008, pico do setor e mês da quebra do Lehman Brothers que aprofundou a crise mundial, a indústria ainda apresenta retração de 10,2 por cento.
"Há uma melhora, mas ainda pagamos a conta da crise", disse Isabella, acrescentando que o fundo do poço foi dezembro de 2008, quando essa queda chegou a 20,9 por cento. Atualmente, o setor está em patamar equivalente ao de fevereiro de 2007. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a queda é de 8,9 por cento. Em 12 meses até agosto, a indústria contabiliza baixa de 12,1 por cento, a maior queda para um período de 12 meses desde 1991. Analistas projetam para o fechamento de 2009 uma queda entre 5 e 7 por cento. Isso porque as taxas anuais devem seguir em baixa até o fim do quarto trimestre, quando a base fraca de comparação com 2008 deve tornar as taxas positivas. Já as leituras mensais devem continuar positivas.
O recorde de baixa anual é de 1981, de 10,2 por cento. "Quando a gente olha os determinantes da produção, todos apontam para cima (alta da produção): necessidade de recompor estoques, demanda interna firme, bastante impulso monetário e fiscal para se materializar ainda e exportações que, se não estão tendo um crescimento expressivo, tiveram um inflexão", disse Zeina Latif, economista-chefe do ING. "O impulso monetário e fiscal vai mais do que compensar a desaceleração dos automóveis e da linha branca, que perdem seus incentivos", acrescentou Zeina.
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