As vendas de automóveis em setembro alcançaram um recorde histórico. Em setembro, último mês de isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foram comercializadas 296,6 mil unidades. A marca anterior era a de junho, com 289,7 mil automóveis e comerciais leves. O desempenho das vendas de automóveis e comerciais leves no, em setembro, varejo foi 21,85% maior do que agosto (204,8 mil) e 19,8% superior em relação a setembro de 2008 (208,3 mil unidades). Os números foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado do ano, as vendas deste segmento aumentaram 5,49% em comparação ao período de janeiro a setembro de 2008, saltando de 2.096.396 unidades para 2.211.421 unidades. Histórico - Em meados de dezembro, o governo decidiu reduzir as alíquotas do IPI dos carros como forma de compensar a queda de vendas decorrente do aperto no crédito. Um decreto presidencial reduziu o IPI dos carros populares de 7% para zero. Para os modelos médios o governou cortou o tributo à metade - a alíquota passou de 13% para 6,5% (modelos movidos a gasolina) e de 11% para 5,5% (nos modelos flex). Inicialmente, o governo pretendia manter o benefício até o fim de junho, mas depois decidiu estendê-lo até setembro. Isso fez com que o mercado vivesse dois momentos de antecipação de compras de carros zero quilômetro. A primeira em junho e agora novamente em setembro. Aumento - O aumento do tributo, agora, será progressivo. A partir de outubro, o carro com motor 1.0 terá 1,5% de IPI. Ainda no popular, a alíquota será de 3% em novembro, 5% em dezembro e 7% novamente a partir de janeiro. Para os automóveis com motores flex entre 1.0 e 2.0 (que hoje estão com metade da alíquota de 11%), a escalada será de 6,5% (outubro), 7,5% (novembro), 9% (dezembro) e 11% (janeiro). www.ptnacamara.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário